Qual o valor ideal de cada benefício? Saiba como descobrir.

Como decidir o valor do vale-alimentação e do vale-refeição?

1 Maio 2025

Algumas dicas podem ajudar a definir os valores dos benefícios de vale-alimentação e vale-refeição dos colaboradores

Definir o valor ideal do vale-alimentação ou do vale-refeição é uma das tarefas mais estratégicas do setor de Recursos Humanos, já que esses benefícios não apenas impactam diretamente na qualidade de vida dos colaboradores, mas também influenciam na percepção de valor que os talentos têm em relação à empresa.

E em um cenário competitivo, onde o pacote de benefícios pode ser o diferencial para atrair e reter talentos, saber como ajustar corretamente os valores desses auxílios é fundamental. Confira a lista que a Pluxee preparou dos principais critérios que o RH pode considerar para tomar decisões mais assertivas sobre o vale-alimentação e seu valor mínimo, com foco em equilíbrio financeiro, engajamento e bem-estar dos colaboradores.

1. Compreenda o papel estratégico do benefício

O primeiro passo para definir um valor coerente de vale-alimentação é entender que esse não é apenas um custo operacional, mas sim um investimento em pessoas: empresas que oferecem benefícios compatíveis com o mercado e com o custo de vida local tendem a ter colaboradores mais satisfeitos, produtivos e leais.

Além disso, oferecer benefícios adequados reduz o turnover, melhora o clima organizacional e pode até influenciar positivamente a marca empregadora da empresa.

2. Analise o perfil dos colaboradores

Entender qual o valor do vale-alimentação por dia pode variar significativamente de acordo com o perfil dos profissionais da organização. Empresas com equipes distribuídas em diferentes regiões, por exemplo, precisam considerar o custo de vida local para evitar distorções e injustiças internas.

Outros fatores importantes são:

  • Faixa etária média dos colaboradores;
  • Hábitos alimentares;
  • Jornada de trabalho (presencial, híbrida ou remota);
  • Frequência com que os profissionais utilizam o benefício.

Em locais onde a maior parte da equipe trabalha remotamente, por exemplo, o vale-alimentação pode fazer mais sentido do que o vale-refeição, enquanto em empresas com foco no trabalho presencial, o vale-refeição pode ser uma escolha mais acertada.

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3. Estude o custo médio de alimentação na região

Uma das formas mais práticas de fazer um bom cálculo do vale-alimentação e do vale-refeição é avaliar quanto custa, em média, uma refeição ou uma cesta básica na cidade onde a empresa ou os colaboradores estão localizados.

Em geral, o vale-refeição é calculado com base no custo médio de uma refeição completa (prato feito ou self-service com bebida e sobremesa), enquanto o vale-alimentação considera o preço médio de itens essenciais para alimentação mensal (arroz, feijão, carne, legumes, etc.), a chamada “cesta básica”.

Instituições como o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publicam mensalmente o valor da cesta básica por capital, o que pode ser um excelente ponto de partida para sua análise.

4. Faça um benchmark com empresas do mesmo porte ou setor

Realizar uma pesquisa de mercado é essencial para entender o que empresas semelhantes estão oferecendo aos seus colaboradores. Isso ajuda a manter a competitividade do seu pacote de benefícios e evita a perda de talentos para concorrentes com políticas mais atraentes.

Busque informações como:

  • Valor médio pago no setor de atuação da empresa;
  • Tipos de benefício mais oferecidos (vale-alimentação, vale-refeição, ou ambos);
  • Frequência de reajustes;
  • Formato de concessão (cartão, depósito, convênio com supermercado, etc.).

Esses dados podem ser obtidos por meio de relatórios de consultorias especializadas, associações do setor ou redes de RH, ou até mesmo através de conversas mais casuais com amigos e familiares que trabalham em outras empresas.

5. Leve em conta a política interna de benefícios

Cada empresa tem sua própria política de benefícios, alinhada à cultura organizacional e ao orçamento disponível. Por isso, é importante manter a coerência entre os valores oferecidos e os demais elementos do pacote, como plano de saúde, auxílio-transporte, bônus e programas de bem-estar.

Além disso, é fundamental documentar as regras de concessão, garantindo clareza para os colaboradores e segurança jurídica para a empresa. Isso inclui critérios como:

  • Valor fixo ou variável;
  • Concessão por jornada (integral ou parcial);
  • Benefício estendido durante férias, afastamentos ou home office.

6. Avalie o impacto financeiro

Outro ponto fundamental é o impacto dos valores definidos sobre o orçamento da empresa. O benefício deve ser suficientemente atrativo para os colaboradores, mas, ao mesmo tempo, sustentável do ponto de vista financeiro para o negócio.

Aqui, o RH pode atuar em parceria com o setor financeiro para simular cenários, avaliar custos e propor alternativas, como a implantação progressiva de reajustes, a diferenciação de valores por unidades ou regiões, e a escolha de uma empresa de benefícios com planos personalizáveis para as necessidades da sua empresa, e aceitação em todo o Brasil – como a Pluxee!

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7. Reavalie os valores periodicamente

Não basta definir um valor e mantê-lo indefinidamente. Com a inflação dos alimentos, mudanças no perfil da equipe e alterações na legislação, é essencial revisar e realizar um reajuste do vale-alimentação periodicamente — o indicado é pelo menos uma vez ao ano.

O ideal é que o RH tenha um calendário para reavaliação dos benefícios, considerando:

  • Índices de inflação (IPCA, INPC, etc.);
  • Satisfação dos colaboradores (via pesquisas internas);
  • Feedbacks recebidos durante processos seletivos ou desligamentos;
  • Alterações no custo de vida da região.

Essa prática demonstra atenção contínua ao bem-estar da equipe e reforça o compromisso da empresa com uma política de benefícios atualizada e justa.

8. Considere flexibilizar os benefícios

A flexibilização dos benefícios tem ganhado espaço entre empresas que desejam dar mais autonomia e protagonismo aos colaboradores. Com essa abordagem, é possível oferecer um valor fixo para o colaborador escolher como utilizá-lo — seja em alimentação, refeição, mobilidade, cultura, entre outros.

A gestão de benefícios flexíveis pode ser feita com plataformas especializadas, como a da Pluxee, que oferece soluções completas, seguras e práticas para o RH e para os colaboradores. Essa alternativa permite que a empresa atenda diferentes perfis sem onerar o orçamento.

9. Alinhe expectativas com os colaboradores

Antes de definir o valor inicial ou determinar um aumento do vale-alimentação, ouvir os colaboradores pode trazer insights valiosos. Aplicar pesquisas rápidas ou realizar grupos focais são boas estratégias para entender suas necessidades e preferências.

Esse diálogo fortalece a relação de confiança entre empresa e equipe, além de aumentar a percepção de valorização. Um benefício bem estruturado, quando construído em conjunto, gera mais engajamento e resultados positivos no dia a dia do trabalho.

Concluindo

Definir o valor do vale-alimentação é uma decisão estratégica, que vai além dos números: é preciso equilibrar a realidade financeira da empresa com as expectativas dos colaboradores, observando tendências de mercado, custo de vida e boas práticas de gestão.

Com planejamento, escuta ativa e apoio de parceiros especializados como a Pluxee, o RH consegue estruturar políticas de benefícios mais justas, modernas e alinhadas com os objetivos da organização.

Quer saber como otimizar a gestão dos seus benefícios e tornar sua política ainda mais estratégica? Preencha o formulário abaixo e fale com a equipe da Pluxee e conheça nossas soluções!

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