Imagem mostra o título do episódio 12 do Pluxeecast: ROI do bem-estar

PluxeeCast: por que cuidar de pessoas dá lucro?

16 Setembro 2025

Direto do CONARH, falamos sobre como programas de bem-estar saem do discurso e viram estratégia de negócio, reduzindo custos e fortalecendo a cultura

Cuidar de pessoas dá lucro, sabia? No episódio 12 do #PluxeeCast, falamos sobre como transformar bem-estar em resultado de negócio. Amanda Serra, do nosso time de comunicação, comanda o bate-papo com Michelly Morelli, HRBP do Wellhub, Raquel Guerreiro, gerente de produtos aqui da Pluxee Brasil, e Marina Ballarin, executiva da Optum (nossa parceira no Pluxee Cuida).

Já na abertura, a mesa coloca na roda os dados da pesquisa ROI do Bem-Estar, realizada pelo Wellhub, e manda um recado importante: o bem-estar é, hoje, parte da estratégia de negócio. Vamos a alguns números:

  • 58% dos CEOs consideram o bem-estar fundamental para o sucesso financeiro.
  • 82% já veem retorno positivo dos programas de saúde e bem-estar.
  • 94% desses executivos decidem o orçamento de bem-estar.

Para Michelly, esse avanço é considerado histórico: “pela primeira vez, saúde e bem-estar entram de verdade na mesa de decisão, não só como pauta de clima e engajamento, mas como um impacto financeiro real”, diz. E isso muda tudo.

Do reativo ao preventivo: a virada que reduz custos

Raquel destaca que as empresas estão deixando uma postura reativa e partindo para uma abordagem mais preventiva, que olha também para a família do colaborador. 

No período pós-pandemia, essa virada ficou ainda mais clara: cresceu a adesão aos programas de bem-estar e o benefício deixou de ser “fachada” para virar um motor de lucro e fortalecimento da marca empregadora.

Pluxee Cuida: acolhimento em 5 pilares

Na sequência, Marina também trouxe o exemplo do Pluxee Cuida, em parceria com a Optum. O programa é sigiloso, gratuito para colaboradores e dependentes, e cobre cinco frentes de apoio, sendo elas:

  • Psicológica;
  • Social;
  • Jurídica;
  • Financeira;
  • Nutricional.

A ideia é simples: amparar antes que a situação pese. E o RH também ganha, porque os relatórios (sempre agregados e sem dados pessoais) ajudam a enxergar tendências e criar ações direcionadas, como educação financeira e outros temas pertinentes.

Talentos escolhem quem cuida: salário + proposta de valor

Na visão de Michelly, o candidato de hoje olha além do salário. Pacotes que cuidam da pessoa de forma social, física, mental e financeira dizem muito sobre a cultura.

Para os top talentos, saúde e bem-estar são diferenciais para aceitar ou permanecer. Marina reforça que novas gerações buscam qualidade de vida e propósito, rejeitando modelos que levam ao burnout, por exemplo.

Leia também: A importância da saúde mental

Cultura de bem-estar: liderança, comunicação e escuta

No fim das contas, todas da mesa bateram na mesma tecla: benefício sozinho não segura cultura nenhuma. O que segura é o combo completo:

  • Liderança pelo exemplo: líderes que falam abertamente de terapia, inseguranças e práticas saudáveis.
  • Comunicação clara e organizada: nada de bombardear com e-mails; uma regra de comunicação interna ajuda a aumentar a adesão.
  • Escuta ativa: é fundamental ouvir os colaboradores com pesquisas e grupos focais para evitar o “descolamento” entre o que a empresa acha que funciona e o que eles realmente querem.
  • Métricas de negócio: levar para a liderança dados de absenteísmo, NPS, turnover e adesão, mostrando o valor real das iniciativas.

E, para resumir um pouco o tópico, Raquel Guerreiro mandou a real: “cultura é o que a gente pratica todos os dias. Campanhas ajudam, mas não salvam o planeta.”

Como provar o ROI do bem-estar e conseguir patrocínio

De acordo com o que foi abordado no episódio, existe um caminho prático:

  • Comece simples: escolha 2 indicadores-norte (ex.: absenteísmo e NPS).
  • Implemente ações preventivas, como saúde mental, financeira, atividade física, apoio jurídico/social.
  • Mostre tendências trimestrais: adesão por área, uso por pilar, correlação com faltas e turnover.
  • Traduza em “linguagem CEO”: custo evitado em saúde, ganho de produtividade, risco mitigado (compliance, assédio).
  • Ajuste o portfólio a partir da escuta e dos relatórios agregados, sem ferir sigilo.
  • Engaje champions de liderança para dar escala e exemplo.

O resultado esperado? Menos sinistralidade, menos absenteísmo, mais engajamento, e mais retenção e, de quebra, um colaborador que veste a camisa e vira promotor da marca empregadora.

Conclusão: cuidar dá lucro e além disso, fideliza

O episódio mostrou que o bem-estar definitivamente passa da visão de ser um mimo e se torna uma estratégia. Quando a empresa aposta em prevenção, oferece acolhimento real e cria uma cultura de cuidado sustentada por dados, o efeito vem em várias frentes:

  • Financeira: redução de custos com saúde e turnover.
  • Humana: mais motivação, segurança psicológica e qualidade de vida.
  • Estratégica: fortalecimento do employer branding e atração dos melhores talentos.

Como resumiram as convidadas, não existe fórmula mágica, o que existe é constância de pequenas práticas no dia a dia, líderes que dão exemplo e benefícios que realmente fazem sentido para cada equipe.

Quer ouvir tudo na íntegra? O episódio já está disponível no Spotify. Não perca e aproveite a oportunidade para acompanhar os próximos episódios do PluxeeCast.