A Pluxee, líder global em benefícios e engajamento de colaboradores, acaba de lançar o estudo Pilares de Engajamento do Trabalhador, desenvolvido em parceria com o Instituto Ipsos, uma das principais empresas de pesquisa de mercado do mundo.
Foram ouvidos 8.700 trabalhadores em 10 países e reunimos 80 depoimentos, além de insights de especialistas que são referência no mundo do trabalho para entender o que mudou e continua mudando.
E o estudo revela um movimento claro: os profissionais estão redefinindo como equilibram e vivem o trabalho, respeitando suas fases, limites e prioridades pessoais. Afinal, já ficou evidente que engajamento não é mais sinônimo de estar sempre disponível, e sim de estar bem.
Os profissionais continuam comprometidos, mas de formas diferentes. Cada pessoa encontra um jeito próprio de se conectar com o que faz, ajustando escolhas ao seu momento de vida.
No Brasil, esse movimento fica ainda mais evidente. Foram ouvidos mais de mil trabalhadores em diferentes estados e, entre eles, 57% afirmam valorizar mais a vida pessoal do que a rotina profissional, enquanto apenas 12% consideram o trabalho o centro de suas vidas. O trabalho, portanto, deixou de ser um elemento separado e passou a compor uma equação mais ampla, que envolve carreira, família, relações pessoais e participação na comunidade.
Quer entender como o comportamento dos trabalhadores está mudando e moldando o futuro do trabalho? Vem com a Pluxee!
Chegou a hora de repensar o que realmente mantém o engajamento de um colaborador. Nada de suposições, nada de achismos. O estudo global Pilares de Engajamento do Trabalhador, desenvolvido com o apoio da Ipsos e enriquecido por Brigid Schulte e Jean-Baptiste Barféty, mostra caminhos concretos para elevar a experiência das equipes.
Os dados revelam trabalhadores que valorizam relações saudáveis, autonomia para gerir a rotina e ambientes que respeitam suas prioridades de vida. Quando o RH entende essas expectativas, ganha clareza para criar estratégias que fortalecem o engajamento de forma contínua e verdadeira.
Explore os resultados completos e transforme esses insights em melhorias que sua equipe sente no dia a dia.
Engajamento Medido: o trabalho como parte de uma equação maior
Até que ponto o trabalho pode crescer na vida das pessoas sem ocupar espaço demais? E como o RH pode criar ambientes onde ninguém precise escolher entre carreira e vida pessoal?
No Brasil, a relação com o trabalho passa por um novo equilíbrio. Para 43% dos profissionais, o emprego é importante, mas não supera outros aspectos da vida. Outros 31% enxergam o trabalho como tão relevante quanto às demais dimensões do cotidiano, enquanto 14% afirmam que só conseguem se realizar quando têm tempo para o que realmente importa. Apenas 12% colocam o trabalho no centro da própria vida.
Esse conjunto revela um país em que o engajamento não nasce da intensidade, mas da escolha. Uma escolha que considera tempo, prioridades e o desejo de viver todas as partes da vida de forma integrada.
Nesse cenário, o top 3 de características determinantes para a qualidade de vida ficou assim: conexão com outras pessoas, citado por 62%, me sinto bem, sem problemas de saúde, mencionado por 43%, e ter tempo para si, apontado por 40%. Em outras palavras, o que sustenta o bem-estar e libera o melhor de cada profissional é esse jogo de equilíbrio que todo RH precisa aprender a ler.
A pergunta que fica para as empresas é simples, mas poderosa. Estamos criando condições para que esse equilíbrio aconteça ou ainda estamos presos a um modelo que força escolhas impossíveis?
43%
dos brasileiros afirmam que o trabalho é importante, mas não mais do que o resto da minha vida.
31%
dizem que o trabalho é tão importante quanto o resto da vida.
14%
dizem que poderiam fazer qualquer trabalho, desde que tenham tempo para si e para o que realmente importa.
12%
afirmam que o trabalho é o centro de suas vidas.
O vínculo inesperado
O vínculo entre os colaboradores, seus trabalhos e as empresas é profundo. Não por acaso, mais da metade dos profissionais gostaria de permanecer nos empregos atuais.
A equação trabalho-vida
Os colaboradores valorizam o trabalho, mas não querem sentir que precisam escolher entre a vida pessoal e a profissional.
Um espectro vivo de engajamento
Engajamento não é algo adotado automaticamente só porque a empresa espera. É um espectro dinâmico, que as pessoas aprendem a navegar ao longo do tempo.
Os oito perfis do engajamento: o fim dos workaholics?
Nos últimos anos, a relação com o trabalho virou do avesso. Será que ainda faz sentido imaginar que engajamento é sinônimo de estar sempre conectado? Ou que alta performance depende de sacrificar a vida pessoal?
Nosso estudo mostra que a resposta é não. O engajamento hoje é moldado por dois fatores centrais: quanto peso as pessoas dão à vida pessoal e se suas prioridades são mais individuais ou coletivas. Essa combinação revela oito perfis distintos que ajudam a entender como cada profissional se relaciona com o que faz.
Há quem busque equilíbrio, como o Guardião do Propósito, que encontra sentido maior fora do ambiente corporativo. E há perfis que ainda operam no modo intensidade máxima, como o Workaholic, que coloca o trabalho à frente de tudo. Mas mesmo esse modelo parece estar perdendo espaço.
Entender os oito perfis é essencial para repensar a cultura das empresas. E mais: criar ambientes onde engajar não signifique abrir mão de viver.
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Os oito perfis de engajamento dos colaboradores
O engajamento é tão individual quanto cada um de nós. Nosso estudo evidencia dois fatores principais que moldam o engajamento: o peso atribuído à vida versus ao trabalho e se o foco é mais pessoal ou coletivo.
A combinação desses elementos resulta em oito perfis distintos, cada um representando uma forma possível de vivenciar o engajamento ao longo da trajetória profissional.
Os perfis do engajamento
O nível muda conforme a fase da vida e as prioridades de cada indivíduo.
A importância da autonomia
As pessoas se sentem mais no controle quando têm tempo e espaço para encontrar suas próprias formas de se engajar.
O segredo de uma vida plena
As pessoas querem liberdade para usar o próprio tempo da maneira que escolherem, vivendo uma vida melhor.
Reciprocidade: a chave para liberar o potencial de engajamento das pessoas
Os colaboradores sabem exatamente o que esperam em troca das contribuições que fazem. Precisam de reconhecimento e de recompensas pelo tempo e pela energia que investem em suas funções. Sentem-se especialmente atraídos por empresas que oferecem três elementos essenciais: benefícios materiais relevantes, oportunidades de crescimento e autonomia, e relações humanas de qualidade.
Essas três expectativas formam a base para empresas que desejam construir uma relação verdadeiramente benéfica para ambos os lados. Para que o engajamento gere valor real, as organizações precisam ir além. Ou seja, devem aprofundar o conhecimento sobre quem são os seus colaboradores, sempre de forma próxima e personalizada.
Quando perguntados sobre os principais fatores que tornam uma empresa atraente, mais de um terço dos colaboradores mencionou benefícios que realmente atendem às suas necessidades. Atender a essa demanda crescente por benefícios personalizados é o caminho para liberar todo o potencial de engajamento das equipes.
44%
dos profissionais querem se sentir reconhecidos pelo meu comprometimento.
43%
desejam um ambiente de trabalho agradável e acolhedor.
41%
buscam autonomia e empoderamento.
Engajamento é uma via de mão dupla
Os colaboradores se sentem mais atraídos por empresas que entregam três pilares fundamentais: crescimento e autonomia, conexões humanas e benefícios materiais.
O principal fator de realização no trabalho
Para muitos colaboradores, um ambiente de trabalho gentil, acolhedor e humano é essencial para sentir realização.
Estímulo ao crescimento e à autonomia
Ajudar colaboradores a desenvolver habilidades para o futuro fortalece sua sensação de autonomia, otimismo e capacidade de agir.
“Quando falamos de engajamento, estamos falando de pessoas, que vivem ciclos, desafios e conquistas dentro e fora do trabalho. Cresce a busca por uma relação integrada, em que o profissional não anula o pessoal e pode se desenvolver respeitando seu próprio ritmo. Não significa performar 100% o tempo todo, mas sim atuar de forma sustentável, com propósito e autonomia para conciliar prioridades"
Fabiana Galetol, Diretora de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee Brasil.
Dê uma solução única para experiências verdadeiramente personalizadas
Engajar pessoas não é sobre oferecer mais do mesmo. É sobre oferecer o que realmente importa. Por isso, cada vez mais empresas estão abandonando soluções únicas e apostando em experiências que respeitam a vida real de quem está ali todos os dias.
Quando reconhecem que cada colaborador tem sua própria jornada, ritmos e necessidades, elas criam espaço para que cada pessoa encontre propósito e, ao mesmo tempo, se conecte à missão da organização. Esse movimento transforma o engajamento em algo vivo e compartilhado: uma força que impulsiona crescimento, significado e desempenho em toda a empresa.
Descubra como transformar essa evolução em uma oportunidade de engajamento
Em um momento em que nossa compreensão sobre engajamento está mudando, reunimos dois especialistas de referência que falam sobre o tema com profundidade.
Suas análises revelam as forças que estão transformando o trabalho e mostram, com clareza, o que os colaboradores realmente vivem no dia a dia. Também apontam caminhos práticos para empresas que desejam fortalecer o engajamento daqui para frente.
Jean-Baptiste Barféty
Especialista em políticas públicas, com foco em trabalho, transformação organizacional e bem comum.
Jean-Baptiste Barféty oferece uma perspectiva institucional e europeia sobre como o trabalho está evoluindo. É co-líder de um grupo de pesquisa no Collège des Bernardins dedicado ao tema do trabalho, já atuou como assessor do Ministério do Trabalho da França e foi relator do influente relatório Notat-Senard, que moldou a legislação francesa sobre empresas orientadas por propósito.
Seus estudos recentes para o Projet Sens, um coletivo de diretores de RH que promove diálogo entre pesquisadores, executivos e gestores, incluem “Giving Sense to Work” e “Remote Work, Real Managers: 5 Years After Lockdown”. Ele destaca os fatores estruturais e de políticas públicas que influenciam a busca atual por significado no trabalho.
Brigid Schulte
Diretora do Better Life Lab e da The Good Life Initiative na New America, autora best-seller do New York Times.
Brigid Schulte investiga como transformações pessoais e mudanças sistêmicas podem criar vidas mais cheias e significativas. Jornalista vencedora do Prêmio Pulitzer e diretora do Better Life Lab na New America, ela usa narrativas para repensar o trabalho, o cuidado, as desigualdades de gênero e a forma como usamos o tempo. Autora de Over Work e do best-seller Overwhelmed, analisa as pressões da vida moderna e a busca pelo equilíbrio. Por meio de seus textos, palestras e do podcast Better Life Lab, inspira uma mudança cultural em direção a formas mais humanas e equilibradas de viver e trabalhar.
Descubra como transformar essa evolução em uma oportunidade de engajamento
Toda voz conta uma história. Além dos dados, este estudo destaca as pessoas por trás dos números. Aqui você encontra relatos reais de como os colaboradores vivem o propósito, o equilíbrio e a conexão no ambiente de trabalho.
“Engajamento aparece quando consigo aprender algo novo e melhorar a forma como trabalho. Gosto de assumir as tarefas, entender o que precisa ser feito e ir atrás do que ainda não domino. Engajar é evoluir aos poucos, assumir responsabilidade e entregar algo que faça sentido para mim e para quem confia no meu trabalho.”
Caroline, Brasil
“Encaro o engajamento como a vontade de resolver problemas reais e tornar o dia a dia mais fácil para as pessoas. Quando percebo algo que está dificultando o trabalho do time, procuro entender, estudar e oferecer uma solução. Engajar é se envolver de verdade com os desafios, reconhecer o esforço dos colegas e buscar sempre um caminho melhor.”
Alexandre, Brasil
“Entendo o engajamento como a união entre propósito e ação. Quando sei por que a empresa existe e vejo que seus valores combinam com os meus, trabalho com mais clareza e dedicação. Engajar é se comprometer com aquilo que tem sentido, manter coerência com seus princípios e fazer o que precisa ser feito com responsabilidade e intenção.”
Paulo Henrique, Brasil
“Me sinto engajado quando percebo que o meu trabalho pode ajudar alguém de verdade. No atendimento diário, nas situações difíceis na rua ou nas atividades com os adolescentes da comunidade, entendo que estar presente faz diferença. Engajar é agir com disposição, manter a paciência e usar o que sei para contribuir com a vida das pessoas.”
Wellington, Brasil
“Faço o possível para manter assuntos de trabalho dentro do horário de expediente, porque é importante reservar tempo para outras coisas (embora nem sempre seja fácil). O mais difícil é resistir à vontade de ficar além do horário, mas tento sempre me controlar. Reservo noites e fins de semana para estudar, praticar esportes e fazer trabalho voluntário.”
Caroline, Brazil
“Costumo ver engajamento na forma como assumo minhas responsabilidades no setor. É estar atento ao que precisa ser feito, acompanhar as atividades e garantir que tudo funcione sem falhas. Engajar é cumprir o papel com seriedade, estar disponível para o time e manter o foco nas entregas do dia a dia.”
Luna, Belgium