Diversidade e equidade no trabalho: o caminho para o sucesso empresarial

Você já sentiu que precisava esconder quem é para se encaixar no trabalho? Talvez tenha mudado sua forma de falar em uma reunião, evitado compartilhar algo pessoal por medo de julgamento ou pensado duas vezes antes de usar uma peça de roupa que te representava. Você não está sozinho. Em muitas empresas, ser autêntico ainda parece um risco.

Mas em 2025, os melhores talentos não estão mais dispostos a deixar parte de sua identidade na porta do escritório. Eles querem trabalhar em ambientes onde ser diferente não seja um obstáculo, mas um valor. Onde a diversidade e inclusão no ambiente de trabalho não seja apenas uma palavra no site institucional, mas uma prática diária. E onde a equidade de gênero não signifique tratar todos da mesma forma, mas sim oferecer a cada pessoa o que ela precisa para crescer.

Neste artigo, mostramos por que construir culturas inclusivas não é apenas o certo a se fazer, mas também uma decisão estratégica essencial para o sucesso das empresas.

Por que a diversidade importa nas empresas?

Porque quando todos pensam igual, a empresa fica estagnada.

Diversidade vai além da representação simbólica. Trata-se de incluir diferentes pontos de vista, trajetórias, gêneros, idades, origens, capacidades e orientações nas tomadas de decisão. Em outras palavras, sair da zona de conforto para inovar com impacto.

Segundo um estudo da McKinsey & Company, empresas com equipes executivas mais diversas têm 36% mais chances de superar a concorrência em lucratividade. Isso não é coincidência, é lógica de negócios: a diferença impulsiona a criatividade, melhora a resolução de problemas e gera soluções mais sólidas.

A Harvard Business Review confirma: equipes diversas são mais inteligentes coletivamente porque analisam melhor, questionam mais e são menos propensas a cair em vieses. A diversidade gera atrito positivo — aquele que impulsiona o progresso.

“As empresas mais diversas tendem a ser mais inovadoras porque incorporam experiências distintas que desafiam o pensamento tradicional.”
Sylvia Ann Hewlett, economista e fundadora do Center for Talent Innovation

Equidade: o motor silencioso do bem-estar no trabalho

Diversidade sem equidade é apenas maquiagem. Não adianta contratar perfis diversos se não existem condições reais para que todas as pessoas possam crescer.

Equidade reconhece que nem todos partimos do mesmo ponto. Significa eliminar barreiras, ajustar processos e oferecer apoios específicos para que o talento floresça, independentemente da origem.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, fechar a lacuna de gênero pode aumentar o PIB global em 28 trilhões de dólares até 2025. Mas além do impacto econômico, a equidade gera engajamento, pertencimento e motivação.

O que é equidade de gênero na prática?

Equidade é a Carla, mãe solo, poder trabalhar de casa duas vezes por semana para cuidar da filha sem abrir mão de suas ambições.

Equidade é o Javier, com deficiência visual, contar com leitor de tela e equipe treinada para que ele possa liderar com autonomia.

Equidade é a Ana não precisar esconder seu sotaque ou sua história para se encaixar. Pelo contrário, sua história agrega.

Quais os benefícios reais da diversidade no trabalho?

Além do aspecto ético, promover diversidade e equidade impacta diretamente nos resultados. Um estudo da Boston Consulting Group mostrou que empresas com lideranças diversas geram até 19% mais receita proveniente de inovação.

Entre os benefícios concretos estão:

• Melhor tomada de decisões: ao considerar diferentes perspectivas, reduz-se o viés.
• Maior retenção de talentos: as pessoas permanecem onde se sentem valorizadas.
• Reputação sólida: clientes e investidores reconhecem o compromisso social.
• Mais agilidade diante de mudanças: equipes diversas se adaptam e inovam com mais facilidade.
• Atração de talentos jovens: 69% dos profissionais da Geração Z, segundo a Deloitte, não trabalharia em uma empresa que não reflita seus valores.

A ONU Mulheres também destaca que investir em equidade posiciona as empresas como líderes responsáveis, capazes de gerar impacto econômico e social positivo.

Novas gerações, novas regras

As novas gerações não negociam esses temas. Para elas, diversidade e equidade não são opcionais — são critérios mínimos para escolher onde trabalhar. E elas exigem coerência: não basta ter um manual de inclusão ou um comitê de diversidade. É preciso transformação real, que se reflita na cultura, na liderança e nos processos.

“Uma cultura diversa e inclusiva não se constrói com slogans, mas com ações vividas no dia a dia.”
Verna Myers, vice-presidente de inclusão da Netflix

Elas querem líderes comprometidos, políticas claras e um ambiente onde todos possam ser quem são, sem medo.

Casos de sucesso na América Latina: diversidade e equidade que geram impacto

Na América Latina, cada vez mais organizações entendem que diversidade e equidade são motores reais de inovação, atração de talentos e sustentabilidade. Veja alguns exemplos:

• Natura (Brasil)
  Empresa reconhecida por promover inclusão há anos. Mais da metade de seus líderes são mulheres e há políticas ativas para integrar pessoas LGBTQIA+, negras e com deficiência. Sua cultura diversa a tornou uma das marcas mais admiradas da região.
• Accenture (América Latina)
  Com metas claras de contratação diversa e treinamentos sobre vieses inconscientes, a Accenture também tem grupos internos de apoio para mulheres, pessoas trans e neurodivergentes. Um ambiente onde todos podem crescer.
• Mercado Livre (América Latina)
  Criou programas específicos para promover equidade de gênero, apoiar a comunidade LGBTQIA+ e aumentar a representação feminina em áreas técnicas e de liderança. Inclusão é parte do DNA da empresa.

• Pluxee (América Latina)
  Pluxee tem se destacado por suas políticas inclusivas em diversos países da região.No Peru, foi certificada como uma das melhores empresas para atrair talentos LGBTIQ+ (Empresas Presente 2023).

  No México, criou seu primeiro Comitê LGBTIQ+ para promover respeito e zero discriminação.
  
  No Chile, foi reconhecida entre as 70 melhores empresas em diversidade e inclusão pela Pride Connection e Human Rights Campaign.

Como começar a construir uma empresa diversa e equitativa?

A transformação não acontece da noite para o dia, mas cada passo conta. Veja algumas ações iniciais:

• Diagnóstico sincero: avalie a composição atual da equipe. Onde estão as lacunas?
• Formação contínua: todos precisam entender a importância do tema.
• Políticas claras: do recrutamento à promoção, tudo deve ser transparente e justo.
• Espaços de escuta: inclusão começa ao dar voz a quem historicamente foi silenciado.
• Liderança comprometida: líderes devem dar o exemplo e criar ambientes seguros.

Na Pluxee, vivemos e compartilhamos

Na Pluxee, acreditamos que o bem-estar começa quando as pessoas se sentem vistas, ouvidas e valorizadas. Por isso, construímos equipes representativas e ambientes onde todos podem ser autênticos.

Essa cultura também guia as soluções que oferecemos: benefícios flexíveis e inclusivos, pensados para diferentes realidades, culturas e estilos de vida.

Conclusão: não é moda, é o novo padrão

Diversidade e equidade deixaram de ser diferenciais — são o novo padrão. Empresas que adotam esses valores não só serão mais justas, como também mais competitivas, resilientes e humanas.

Na Pluxee, acreditamos que cada pessoa tem algo único a oferecer. Por isso, apoiamos empresas ao redor do mundo com benefícios personalizados, adaptados a diferentes realidades.

Quando alguém pode ser autêntico no trabalho, o bem-estar floresce, a produtividade cresce e o sucesso é compartilhado.