Como gerenciar um conflito de trabalho sem tomar partido

Gerenciar uma equipe nunca foi apenas uma questão de resultados. Também é, inevitavelmente, uma tarefa humana. E onde há pessoas, há diferenças. Então, como intervir quando surge um conflito no trabalho sem cair em favoritismos?

Se você lidera uma equipe ou está em uma posição de tomada de decisão — seja em Recursos Humanos, Finanças ou na função de CEO — sabe que os conflitos não são exceção, e sim parte da dinâmica organizacional. O verdadeiro desafio não é evitá-los, mas saber como abordá-los sem comprometer a confiança, a cultura ou a produtividade.

Neste artigo, compartilhamos como agir com imparcialidade sem se omitir, como transformar um conflito em oportunidade, o que dizem os especialistas e o que algumas empresas da América Latina estão fazendo para construir ambientes de trabalho mais saudáveis e colaborativos. E, ao final, mostramos como soluções concretas como Pluxee Alimentação, Pluxee Gift e Pluxee Índice de Felicidade e Engajamento podem fazer parte da estratégia para evitar tensões desnecessárias nas equipes.

Por que é tão importante a forma como gerenciamos os conflitos de trabalho?

Descubra como gerenciar conflitos no trabalho sem tomar partido, com exemplos reais, conselhos de especialistas e soluções de bem-estar como a Pluxee.

Um estudo global recente da Deloitte (2024) revelou que 71% das organizações relataram aumento nos conflitos interpessoais devido ao trabalho híbrido, à diversidade geracional e às diferenças culturais. No entanto, apenas 29% afirmam estar preparadas para enfrentá-los de forma eficaz.

Em paralelo, pesquisas da Gallup (2023) mostram que equipes que percebem que seus líderes lidam com os conflitos de maneira justa e empática apresentam 27% mais engajamento e 21% menos rotatividade.

“Conflitos não gerenciados a tempo não desaparecem: se enraízam. E isso acaba afetando o clima, a produtividade e até a marca empregadora”, destaca Patricia León, diretora de Cultura Organizacional do Interbank (Peru).

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Como agir sem tomar partido e fortalecer sua liderança

Existe uma falsa dicotomia entre agir ou manter-se neutro. Mas a imparcialidade ativa é possível — e necessária. Ser imparcial não é se omitir; é intervir como facilitador, não como julgador.

“Quando os líderes tomam partido em um conflito no trabalho, correm o risco de ampliar o problema e perder a confiança da equipe.”
Harvard Business Review (2023)

Como fazer isso na prática?

Veja algumas práticas recomendadas por especialistas e cada vez mais adotadas por organizações latino-americanas:

Crie espaços de escuta sem julgamentos

Antes de tentar resolver, é fundamental compreender. Muitos líderes se sentem pressionados a agir rapidamente, mas intervir sem escutar pode piorar o conflito.

Dica: Promova conversas individuais com os envolvidos, sem intenção de encontrar culpados. O foco deve ser entender os pontos de vista, não julgar.

Foque no problema, não nas pessoas

Trocar o “quem tem razão” pelo “o que está em jogo” é uma mudança cultural profunda. Ao focar nos valores ou processos por trás do conflito, a carga emocional é reduzida.

Forme líderes como facilitadores

Hoje, não basta ter líderes técnicos ou estratégicos. É essencial desenvolver líderes capazes de conduzir conversas difíceis, mediar divergências e construir confiança.

No Mercado Livre, por exemplo, o programa “Líderes que Inspiram” capacita gestores intermediários em escuta ativa, feedback empático e resolução de tensões.

Documente e acompanhe

Nem todo conflito se resolve em uma reunião. É importante acompanhar, registrar o processo (com confidencialidade e respeito), e oferecer suporte, se necessário.

Boas práticas de empresas latino-americanas que gerenciam conflitos com sucesso

Interbank (Peru): conversas corajosas como política cultural

O banco implementou a prática de “conversas corajosas” como parte da sua estratégia de gestão de pessoas. São espaços guiados em que qualquer colaborador pode expressar desconfortos ou discordâncias, inclusive com líderes, sem medo de retaliação. Essa abordagem está integrada às políticas de feedback e é adotada em toda a organização.

Natura (Brasil): clima emocional como indicador de desempenho

A empresa brasileira inclui o clima emocional como KPI nas avaliações de liderança. Assim, os líderes são responsáveis não só por resultados, mas também pelas relações interpessoais. A Natura oferece oficinas de resolução de conflitos e práticas de “círculos restaurativos” para facilitar conversas quando há tensões nas equipes.

PedidosYa (Chile e Uruguai): cultura de feedback contínuo

Nas unidades de Santiago e Montevidéu, a empresa promove feedback contínuo com metodologias como o “radar de equipe” e check-ins semanais. Isso permite identificar tensões antes que cresçam. Além disso, contam com um programa de coaching interno que ajuda as equipes a lidarem com conversas difíceis com colegas ou líderes.

Estratégias para prevenir conflitos nas equipes antes que surjam

Prevenir não é eliminar todo tipo de atrito, mas construir uma cultura em que os desacordos sejam tratados com maturidade. Algumas medidas eficazes incluem:

• Estabelecer rituais de comunicação e feedback estruturados;
• Formar líderes em habilidades conversacionais e de gestão emocional;
• Ter processos claros para lidar com queixas e divergências;
• Promover o bem-estar integral — da flexibilidade ao reconhecimento.

É aqui que os benefícios corporativos entram como ferramentas de prevenção e acolhimento. Quando os colaboradores se sentem valorizados, cuidados e apoiados, as tensões diminuem e a abertura ao diálogo aumenta.

Como as soluções da Pluxee ajudam a reduzir tensões nas equipes?

A Pluxee oferece soluções que, embora não sejam criadas especificamente para resolver conflitos, funcionam como facilitadoras do bem-estar, da equidade e do reconhecimento — fatores essenciais para evitar atritos.

Pluxee Alimentação

A Pluxee Alimentação oferece um benefício concreto que impacta diretamente o bem-estar diário. Quando o colaborador percebe que a empresa se preocupa com sua alimentação e saúde, há menos chances de ele se sentir desvalorizado ou de entrar em conflito por questões de compensação.

Pluxee Gift

Com o vale-presente da Pluxee, empresas podem reconhecer conquistas, aniversários, metas cumpridas ou simplesmente demonstrar atenção com gestos personalizados. Esse tipo de reconhecimento oportuno fortalece os laços na equipe e reduz sentimentos de injustiça ou favoritismo — uma das maiores fontes de conflito.

Pluxee Cuida

Apoio psicológico, consultoria nutricional, assessoria jurídica e educação financeira em um só serviço, para tratar da saúde mental de seus colaboradores.

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Conclusão: intervir sem dividir, liderar sem impor

Conflitos internos não são sinal de fraqueza, mas de vitalidade organizacional. Eles são inevitáveis em ambientes onde as pessoas se envolvem, opinam, criam. O que faz a diferença é como são tratados.Uma liderança empática, imparcial e ativa pode transformar tensões em oportunidades de aprendizado. E ter uma cultura organizacional centrada no bem-estar, reconhecimento e equidade é essencial para prevenir conflitos desnecessários.