Jovens empreendedores: a nova geração de PMEs
14 Outubro 2025
Conheça mais sobre a nova geração de empreendedores, que está transformando o universo das PMEs, trazendo visão digital, propósito social e novas formas de gerir negócios e pessoas.
Durante muito tempo, falar de pequenas e médias empresas (PMEs) era evocar histórias de tradição, muitas vezes transmitidas de pais para filhos, e um empreendedorismo alicerçado na experiência prática do dia a dia. Mas nos últimos anos, esse cenário vem mudando de forma significativa.
Hoje, esse perfil divide espaço com uma nova geração de empreendedores: jovens de 18 a 35 anos, pertencentes às gerações Z e aos Millennials mais jovens, que chegam ao mercado com expectativas distintas, repertório digital avançado e uma relação inovadora com finanças, tecnologia e marcas.
Essa transformação foi destacada pelo estudo “Next Gen Small Business Owners”, feito pela Visa, que ouviu mais de 1.400 jovens empreendedores em sete países, entre eles EUA, México, França e Reino Unido. Os dados revelam que 51% desses jovens empresários estão à frente de negócios com menos de cinco anos, confirmando que se trata de um movimento recente, mas em plena expansão.
Para profissionais de RH e gestores de pequenas e médias empresas no Brasil, compreender esse novo perfil é essencial para lidar com colaboradores, fornecedores e parceiros que estão cada vez mais conectados a essa forma de empreender.
O que diferencia os jovens empreendedores?
O empreendedorismo para jovens não é apenas uma questão de idade: ele representa uma mudança de mentalidade que impacta desde a forma de estruturar o negócio até a gestão das equipes.
Visão digital de origem
Ao contrário de empreendedores de gerações anteriores, que precisaram se adaptar à transformação digital, os empreendedores da geração Y e Z já nasceram em um ambiente tecnológico, e por isso, para eles, o uso de ferramentas digitais não é um diferencial, mas uma condição básica de competitividade. Isso significa presença forte em redes sociais, uso de marketplaces, softwares de gestão e integração de serviços financeiros online.
Propósito como motor de negócios
A nova geração tem maior preocupação com impacto social, ambiental e cultural. Muitos negócios jovens nascem conectados a causas, seja para reduzir a pegada de carbono, apoiar comunidades locais ou promover diversidade e inclusão. Isso também se reflete nas expectativas que esses empreendedores têm em relação a fornecedores e colaboradores.
Flexibilidade na gestão
Os jovens empreendedores tendem a rejeitar estruturas hierárquicas muito rígidas. Inspirados por modelos mais colaborativos, buscam criar ambientes de trabalho flexíveis, onde autonomia, inovação e qualidade de vida têm peso equivalente aos resultados financeiros.
Finanças sob nova ótica
O estudo da Visa mostra que a nova geração empreendedora está mais aberta a experimentar novos produtos e serviços financeiros. Pagamentos digitais, carteiras virtuais, criptomoedas e crédito por meio de fintechs fazem parte do repertório desses empreendedores, que valorizam agilidade e praticidade.
O impacto nas PMEs brasileiras
No Brasil, o fenômeno dos empreendedorismo e juventude também ganha força: de acordo com dados do Sebrae, a faixa etária entre 18 e 24 anos concentra parte relevante dos novos negócios abertos no país. A facilidade de acesso à informação e a ampliação de ferramentas digitais democratizaram o empreendedorismo, permitindo que ideias inovadoras saiam do papel com mais rapidez.
Essa renovação traz impactos diretos para as PMEs:
- Modelos de negócios mais ágeis: empresas jovens costumam testar ideias rapidamente e adaptar produtos conforme o feedback do cliente, transformando o marketing PME em uma operação ainda mais dinâmica;
- Valorização da cultura organizacional: há maior preocupação em atrair e reter talentos por meio de benefícios corporativos, clima saudável e reconhecimento constante;
- Adoção de práticas ESG: muitas startups e PMEs jovens já nascem com compromissos ambientais e sociais como parte da proposta de valor;
- Novas demandas para o RH: os gestores de pessoas precisam acompanhar esse ritmo, oferecendo soluções que estejam alinhadas à mentalidade dessa geração.
Como o RH pode se adaptar a essa nova geração de donos de PMEs
Para os profissionais de Recursos Humanos, entender o perfil dos jovens empreendedores é uma oportunidade de contribuir de forma estratégica com o crescimento dessas empresas. Afinal, mesmo em estruturas menores, o RH exerce papel fundamental na construção de ambientes sustentáveis e na retenção de talentos.
Benefícios corporativos mais estratégicos
Os jovens empreendedores veem benefícios não apenas como um custo, mas como ferramentas para fortalecer a cultura organizacional e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Planos de saúde flexíveis, vale-alimentação, vale-refeição, vale-combustível e benefícios flexíveis, como o cartão multibenefícios, são cada vez mais valorizados.
Atração e retenção de talentos
Essa nova geração entende que competir com grandes empresas pelo capital humano exige criatividade. O RH precisa trabalhar em propostas de valor ao colaborador (EVP) que destaquem o propósito do negócio, a flexibilidade no trabalho e a oportunidade de crescimento rápido dentro da empresa.
Uso intensivo de tecnologia no RH
Assim como fazem em seus negócios, esses empreendedores esperam que a gestão de pessoas seja apoiada por ferramentas digitais. Sistemas de ponto eletrônico, softwares de gestão de desempenho e plataformas de comunicação interna tornam-se aliados para otimizar processos.
Cultura de aprendizado contínuo
O ritmo acelerado das PMEs jovens exige colaboradores atualizados. Investir em treinamentos online, microlearning e acesso a conteúdos digitais ajuda a manter a equipe engajada e pronta para os desafios.
Desafios enfrentados pelos jovens empreendedores
Apesar de sua visão inovadora, os jovens empreendedores também lidam com obstáculos que gestores e RH precisam considerar:
- Gestão financeira: a familiaridade com tecnologia não elimina a dificuldade de equilibrar fluxo de caixa, crédito e investimentos;
- Retenção de talentos: ambientes dinâmicos podem gerar rotatividade, especialmente se os colaboradores não enxergarem perspectivas de longo prazo;
- Equilíbrio entre inovação e estrutura: é comum que empresas muito jovens foquem em agilidade, mas deixem de lado processos de governança e compliance que sustentam o crescimento;
- Sobrecarga dos fundadores: muitos desses jovens acumulam funções estratégicas e operacionais, o que pode impactar a gestão de pessoas se não houver delegação.
O papel das soluções corporativas no fortalecimento das PMEs jovens
Nesse contexto, soluções como as oferecidas pela Pluxee ganham relevância. Ao simplificar e integrar a gestão de benefícios corporativos, a empresa ajuda os jovens empreendedores a focar no que realmente importa: o crescimento do negócio e a inovação.
Com apoio em áreas críticas da operação, esses empreendedores conseguem:
- Reduzir burocracias e ganhar tempo para atividades estratégicas;
- Aumentar a satisfação dos colaboradores, oferecendo benefícios alinhados às necessidades da equipe;
- Garantir conformidade legal em relação à gestão trabalhista;
- Ter maior previsibilidade financeira, já que o controle de custos com benefícios fica mais claro.
O futuro das PMEs está nas mãos da nova geração
O avanço das novas gerações no empreendedorismo aponta para um futuro em que as PMEs estarão cada vez mais conectadas, inovadoras e engajadas com questões sociais. Para profissionais de RH e gestores de pessoas, acompanhar essa transformação significa entender que o capital humano e a cultura organizacional se tornam diferenciais competitivos.
Assim, o sucesso das pequenas e médias empresas não estará apenas em ter boas ideias, mas em transformar essas ideias em negócios sustentáveis, capazes de atrair talentos, fidelizar clientes e gerar impacto positivo.
Como jovens empreendedores vão, e já estão, mudando o mercado
A nova geração de empreendedores redefine o conceito de PME no Brasil e no mundo: com mentalidade digital, foco em propósito e práticas de gestão mais flexíveis, esses jovens estão moldando empresas que refletem os valores da sociedade contemporânea.
Para o RH e os gestores de pequenas e médias empresas, essa mudança é um convite para repensar estratégias de gestão de pessoas, benefícios corporativos e processos internos. Apoiar essa geração é, na prática, investir no futuro do empreendedorismo e no fortalecimento da economia.
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