PluxeeCast: a força do empreendedorismo feminino no Brasil

O empreendedorismo feminino é uma das forças da economia no Brasil. De acordo com o Sebrae, são mais de 10 milhões de mulheres à frente dos seus negócios. Claro que nem sempre esse passo é dado naturalmente. Muitas optam por esse caminho por falta de oportunidades ou pela necessidade de ter uma fonte de renda que as permitam conciliar família e trabalho. 

Por isso, reconhecer essas trajetórias, entender seus desafios e apoiar quem empreende é essencial para fortalecer esse movimento que transforma vidas, comunidades e, claro, a economia como um todo.

No episódio 15 do #PluxeeCast, Amanda Serra, do nosso time de comunicação, conduziu um papo sobre o tema em homenagem ao Dia do Empreendedorismo Feminino, comemorado em 19/11. E tivemos convidados mais do que especiais: Lina Maria Useche, cofundadora e Relações Institucionais da Aliança Empreendedora, Fabio Lavezo, head de sustentabilidade do Assaí Atacadista, e Juliana Fabi, gerente de sustentabilidade aqui da Pluxee Brasil.

A conversa começou com uma frase inspiradora que Lina sempre ouviu dos pais: “a vida só faz sentido se vivida com propósito”. Ela confirmou isso quando encontrou o seu: trabalhar impulsionando empreendedores Brasil afora. 

Nessa jornada, entendeu que a escuta ativa é essencial. Ouvir com verdade, segundo ela, transforma qualquer intervenção. Quando alguém se sente acolhido, compreendido e respeitado, ganha segurança para compartilhar dúvidas, pedir ajuda e avançar com mais clareza.

Essa combinação de cuidado com proximidade é justamente o que permite identificar necessidades reais, personalizar o apoio e criar soluções que façam sentido para cada contexto. Trata-se de um exercício que é, inclusive, um dos pilares do trabalho da Aliança Empreendedora ao lado de milhares de mulheres que constroem seus negócios todos os dias.

Setor privado e impacto social: ampliando oportunidades

Durante o episódio, Fabio, do Assaí Atacadista, destacou como as empresas podem  atuar na construção de um ecossistema mais justo para mulheres empreendedoras. 

Segundo ele, quando uma organização cria programas de suporte robustos e genuínos, ela não apenas impulsiona negócios. Faz mais do que isso: amplia possibilidades para toda a sociedade.

Ele destacou ainda a importância de oferecer formas de reconhecimento que ajudem cada empreendedora a perceber que está no caminho certo. Muitas mulheres enfrentam inseguranças em relação à autoestima e precisam de referências que reforcem sua confiança para seguir adiante. Para ele, é importante que as empresas criem momentos e experiências que, muitas vezes, faltaram em suas trajetórias pessoais, servindo como marcos positivos para cada uma.

Por fim, o executivo reforçou a importância de facilitar o acesso a crédito, mercado e capacitação, pilares que continuam sendo grandes obstáculos para quem empreende, especialmente em territórios periféricos ou contextos vulneráveis. Esse olhar corporativo amplia as perspectivas de inovação, fortalece a liderança feminina e contribui para o desenvolvimento sustentável.

Missão Empreendedora: impacto, expansão e futuro

“Antes mesmo de falar sobre produto, gestão ou número, muitas mulheres precisam ouvir que elas são capazes. A autoestima é uma ferramenta de trabalho para quem empreende”, disse Lina. 

Por isso, iniciativas como o Prêmio Missão Empreendedora, realizado em parceria com a Aliança Empreendedora, são muito potentes.

O projeto apoia mulheres de todo o país na jornada de fortalecimento e expansão de seus negócios. Com conteúdos exclusivos, mentorias personalizadas e acesso a capital semente de R$ 3 mil, o programa oferece ferramentas práticas para que empreendedoras desenvolvam competências de gestão, inovação e, sobretudo, autoconfiança.

Os resultados comprovam esse impacto:

• 8,5 mil mulheres inscritas;
• 2,8 mil certificadas;
• 45 mil conteúdos assistidos.

“Teremos uma nova edição em 2026. Fiquem de olho. O último ciclo teve 2.800 mulheres certificadas ao longo dos três anos. Estamos fortalecendo cada vez mais esse ecossistema.”

Juliana Fabi, Pluxee Brasil.

Além disso, Juliana também adiantou os próximos focos do programa:

• Ampliar o acesso a capital, por meio de crédito ou mercado;
• Fortalecer a avaliação de impacto;
• Oferecer acompanhamento de longo prazo;
• Criar experiências ainda mais completas para quem participa.

Ouça o episódio na íntegra

Quer saber mais sobre empreendedorismo e como apoiar mulheres que estão à frente dos seus negócios. Vem entender com a gente!

Até a próxima!