Imagem mostra um grupo de pessoas brindando com a temática do Natal

Em um Natal que movimentará R$ 53,5 bi, cerca de 50% dos trabalhadores ficam sem presente corporativo, revela Pluxee

18 Dezembro 2025

O Natal é um dos momentos mais simbólicos não apenas para a confraternização familiar, mas também para reforçar vínculos entre empresas e colaboradores. Mesmo assim, ainda está longe de ser uma prática difundida no ambiente corporativo. Uma pesquisa realizada pela Pluxee, líder global em benefícios e engajamento para colaboradores, com 1.241 consumidores revela que 49% dos trabalhadores não recebem nenhum tipo de presente de fim de ano da empresa em que atuam.  

Entre as organizações que presenteiam (51%), a cesta natalina - apesar de já não ser a mais valorizada pelos trabalhadores (apenas 15% a escolheria) - ainda domina (42%). Em seguida está o saldo extra no vale-alimentação/refeição (27%). Já o Gift Card, embora ainda minoritário, começa a ganhar espaço, especialmente em grandes empresas, surgindo como alternativa moderna e mais alinhada às expectativas dos colaboradores.

Esse movimento acompanha o cenário econômico. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Natal deve movimentar R$ 53,5 bilhões no varejo brasileiro em 2025. E o comportamento do consumidor segue esse ritmo: pesquisa da Offerwise para o Google Brasil mostra que 87% dos brasileiros planejam comprar presentes neste ano, e 68% afirmam que vão gastar igual ou mais do que em 2024 - reforçando a pressão financeira típica do período e a importância de benefícios que tragam alívio real ao orçamento.

Autonomia, flexibilidade e reconhecimento: o que os trabalhadores realmente desejam

Quando analisadas as preferências dos próprios colaboradores, a distância entre oferta e desejo fica evidente. Se pudessem escolher, 57% optariam por receber saldo extra no cartão alimentação/refeição, por representar maior utilidade no dia a dia e alívio no orçamento de dezembro.

Em segundo lugar, 23% escolheriam o Gift Card, valorizando:

  • Liberdade para comprar o que quiserem (69%) 
  • Flexibilidade para usar em outro momento ao longo do ano, não restrito ao Natal (46%) 
  • Possibilidade de presentear familiares (28%) 
  • Poder comprar alimentos da ceia (24%) 

Entre quem prefere o Gift, 35% consideram ideal um valor entre R$ 200 e R$ 500, enquanto 23% apontam a faixa entre R$ 700 e R$ 1.000 - valores que refletem o peso financeiro do encerramento do ano. Para esse grupo, receber o Gift representa mais do que conveniência; é percebido como um gesto claro de cuidado e reconhecimento.

“Mesmo entre quem não escolheu o Gift como primeira opção, existe uma receptividade enorme”, afirma Ferdinando Gomes, gerente de Market Insights. “Nosso estudo mostra que 74% desses trabalhadores ficariam satisfeitos ao receber o cartão. Desse total, 56% enxergam o Gift como um gesto explícito de valorização; 67% usariam para complementar as compras da ceia; e 53% para adquirir algo de que realmente precisam. Isso confirma que a autonomia oferecida pelo cartão é percebida como valor, independentemente da escolha inicial. No fim das contas, o que o colaborador busca é liberdade para decidir como usar o benefício e a sensação de que a empresa realmente se importa com sua realidade.”

Eficiência, consumo consciente e uma oportunidade para modernizar o Natal corporativo

Além de aliviar o orçamento dos trabalhadores, o Gift Card acompanha tendências de sustentabilidade e consumo consciente. Diferentemente das cestas, que podem incluir itens pouco úteis e gerar desperdício, o cartão garante que cada colaborador utilize o benefício conforme sua realidade e necessidade. Para as empresas, especialmente as que têm grandes equipes ou operações distribuídas pelo país, a solução também reduz custos logísticos, simplifica processos internos e torna a gestão mais eficiente.

“Com a influência das novas gerações e a pressão sobre o orçamento, o Natal corporativo passa a exigir um cuidado mais prático, sensível e conectado com a vida real. Nossa pesquisa mostra que esse é o momento ideal para as organizações repensarem como presentear. Em um período de gastos elevados e forte carga emocional, oferecer benefícios que unam autonomia, impacto real e reconhecimento sincero transforma o presente corporativo em diferencial competitivo. Soluções que garantem liberdade de escolha e relevância são justamente o que distingue empresas que apenas cumprem um ritual daquelas que realmente fortalecem sua cultura. Para os colaboradores, é esse tipo de cuidado que torna o fim do ano mais leve, significativo e alinhado às suas necessidades”, finaliza Gomes.