Dois colegas de trabalho se divertem no café da empresa durante o intervalo

A importância de medir o clima organizacional

28 Abril 2025

Saiba por que ouvir os colaboradores é essencial para a saúde da empresa, e como realizar uma pesquisa efetiva e usar os resultados para melhorar

Imagine um ambiente de trabalho onde os colaboradores chegam motivados, sentem-se valorizados, são produtivos e permanecem por muitos anos. Agora imagine o oposto: equipes desmotivadas, alta rotatividade, conflitos constantes e baixa performance. O que diferencia esses dois cenários? Muitas vezes, a resposta está no clima organizacional — e, mais importante, na forma como ele é monitorado.

Vem com a Pluxee explorar mais sobre como medir o clima organizacional, por que essa análise deve ser uma prioridade para os profissionais de Recursos Humanos e o que está em jogo quando essa prática é negligenciada. Além disso, vamos abordar as principais ferramentas para esse diagnóstico, como interpretá-lo estrategicamente e como transformá-lo em ações efetivas. Continue lendo!

O que é o clima organizacional?

Antes de tudo, é importante estabelecer que o que chamamos de “clima organizacional” é a percepção coletiva que os colaboradores têm sobre o ambiente de trabalho

Ele é influenciado por fatores como: estilo de liderança, processos internos, políticas de benefícios, comunicação interna, oportunidades de crescimento, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre outros.

É importante entender que o clima é uma percepção dos colaboradores, ou seja, não se trata apenas do que a empresa acredita estar oferecendo e, sim, de como os funcionários recebem essa oferta no dia a dia — por isso a necessidade de ouvi-los com frequência e método.

Por que medir o clima organizacional?

Medir o impacto do clima organizacional é como fazer um check-up de saúde da empresa.

Assim como um exame preventivo pode identificar sintomas antes que eles se tornem doenças graves, a pesquisa de clima organizacional permite detectar insatisfações, lacunas e oportunidades de melhoria antes que causem impactos severos na produtividade e no engajamento, nos mais variados aspectos.

Redução da rotatividade

A falta de escuta ativa e de ações corretivas pode gerar um sentimento de desvalorização e insegurança nos colaboradores, levando à alta rotatividade. Medir o clima ajuda a identificar os fatores que estão contribuindo para a evasão de talentos, e agir de forma estratégica para revertê-los.

Aumento do engajamento

Colaboradores que se sentem ouvidos e respeitados tendem a se engajar mais com a cultura organizacional. Uma boa gestão do clima favorece relações de confiança e fortalece o sentimento de pertencimento, fatores diretamente ligados ao desempenho individual e coletivo.

Melhoria contínua

O RH que adota a escuta como ferramenta estratégica consegue implementar melhorias constantes. A medição do clima organizacional fornece dados valiosos para ajustar políticas, práticas e benefícios, alinhando a gestão de pessoas às reais necessidades da equipe.

Fortalecimento da marca empregadora

Empresas com um clima positivo são mais atrativas no mercado. Ao medir e trabalhar o clima organizacional, o RH contribui para construir uma marca empregadora cada vez mais forte, melhorando suas chances de atrair e reter talentos em um cenário cada vez mais competitivo.

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O que acontece quando não se mede o clima?

Ignorar a importância do clima organizacional é como dirigir um carro com a luz do motor acesa no painel: pode até parecer que está tudo sob controle, mas cedo ou tarde os sinais de desgaste se tornam impossíveis de ignorar — e, muitas vezes, irreversíveis.

Veja algumas das consequências mais comuns de não ouvir seus colaboradores:

1. Queda na produtividade

Um ambiente tóxico, com falhas de comunicação ou lideranças autoritárias, afeta diretamente o desempenho das equipes. O trabalho passa a ser executado no “modo automático”, sem entusiasmo ou motivação.

2. Aumento do absenteísmo

Funcionários insatisfeitos tendem a se afastar com mais frequência, seja por questões físicas ou emocionais. A ausência constante não apenas compromete os resultados como também sobrecarrega os demais membros da equipe.

3. Conflitos interpessoais

A falta de canais para expressar insatisfações pode gerar ruídos e conflitos dentro das equipes. Quando o clima está deteriorado, as relações se desgastam e o ambiente se torna hostil, afetando a colaboração e o espírito de equipe.

4. Dificuldade de retenção de talentos

Talentos valorizam ambientes saudáveis, transparentes e abertos ao diálogo. E se não encontram isso na organização em que estão, rapidamente buscarão outras oportunidades — e o custo de perder bons profissionais é alto.

Como medir o clima organizacional?

A boa notícia é que, hoje, o RH conta com diversas ferramentas e metodologias para medir o clima organizacional de forma estruturada e eficiente, como a pesquisa de clima organizacional, com perguntas que ajudam o departamento de Recursos Humanos a entender melhor a perspectiva dos colaboradores. Confira as principais etapas desse processo:

1. Planejamento da pesquisa

Antes de aplicar qualquer questionário, é preciso definir objetivos claros: o que se espera descobrir com a pesquisa? Quais áreas ou temas são prioridade no momento? Qual é a melhor plataforma de pesquisa de clima organizacional? É fundamental garantir o apoio da liderança e comunicar a todos os colaboradores sobre o propósito da iniciativa.

2. Elaboração do questionário

O questionário de clima deve abranger diferentes dimensões, como:

  • Comunicação interna;
  • Liderança;
  • Oportunidades de crescimento;
  • Benefícios e remuneração;
  • Relacionamento entre equipes;
  • Condições de trabalho;
  • Reconhecimento.

Além disso, é importante garantir o anonimato das respostas para que os colaboradores se sintam seguros e livres para expressar suas opiniões.

3. Análise dos dados

Com os dados em mãos, o próximo passo é interpretá-los com cuidado: quais áreas estão com maior índice de satisfação? Quais apresentam sinais de alerta? O cruzamento das informações pode revelar padrões valiosos e pontos críticos que precisam de atenção.

4. Devolutiva e plano de ação

Não basta medir: é preciso mostrar que a opinião dos colaboradores gera mudanças reais. Compartilhar os resultados da pesquisa e apresentar um plano de ação fortalece a confiança e o engajamento. É fundamental que as ações não fiquem apenas no discurso — a execução e o acompanhamento fazem toda a diferença.

O papel dos benefícios corporativos 

Os benefícios oferecidos pela empresa têm impacto direto na percepção que os colaboradores têm sobre o ambiente de trabalho. Quando bem estruturados, eles transmitem cuidado, valorização e comprometimento com o bem-estar da equipe. Por isso, os resultados de uma pesquisa de clima organizacional muitas vezes evidenciam oportunidades de melhorias nos pacotes de benefícios.

Se colaboradores se sentem injustiçados ou negligenciados em relação aos benefícios, isso rapidamente aparece nas pesquisas de clima. Isso vale tanto para questões relacionadas à abrangência (por exemplo, ausência de plano de saúde, ou vale-refeição abaixo da média do mercado) quanto à gestão desses benefícios (como falhas recorrentes na disponibilização dos valores ou na atualização de informações).

Por isso, contar com um parceiro estratégico como a Pluxee no gerenciamento dos benefícios corporativos é um diferencial importante, já que nós podemos ajudar o RH a estruturar políticas mais alinhadas às necessidades do time, otimizando recursos e melhorando a percepção geral do ambiente de trabalho.

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Medir o clima é cuidar de pessoas — e de resultados

No final das contas, a importância da pesquisa de clima organizacional vai muito além de números ou relatórios — ela é uma ferramenta poderosa de escuta, alinhamento e transformação. Empresas que adotam essa prática de forma contínua e estratégica colhem resultados em diversas frentes: maior engajamento, aumento da produtividade, fortalecimento da cultura organizacional e retenção de talentos, e muito mais.

E para o RH, medir o clima é também uma forma de ganhar voz e protagonismo dentro da empresa, já que com os dados em mãos, é possível tomar decisões mais assertivas, apresentar propostas com base em evidências e contribuir de forma ainda mais relevante para os objetivos do negócio.

Concluindo: o clima organizacional pode impactar positivamente a produtividade

Medir o clima organizacional não é uma tarefa pontual, e sim um processo contínuo de escuta e melhoria. É preciso sensibilidade para compreender o que está por trás das respostas, coragem para agir sobre os pontos críticos e comprometimento para transformar feedbacks em mudanças reais.

Em um mercado onde as pessoas são o principal diferencial competitivo, investir no bem-estar dos colaboradores é investir no sucesso da empresa. E tudo começa com uma simples pergunta: como você está se sentindo aqui?

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