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Como reduzir o turnover: 5 estratégias práticas para fortalecer a retenção de talentos

1 Dezembro 2025

Descubra por que tantos negócios ainda enfrentam desafios com a rotatividade e quais práticas realmente mantêm equipes engajadas por mais tempo. Um guia claro, objetivo e acionável para fortalecer sua estratégia de retenção.

A rotatividade, ou turnover, representa a saída e entrada de colaboradores em determinado período. Compreender o turnover, o que é, e como ele afeta custos operacionais permite que o RH tome decisões mais estratégicas. Isso porque, em termos práticos, um alto índice de turnover indica perda de talentos, queda de produtividade e aumento de gastos com recrutamento, treinamento e integração.

Continue lendo e confira:

Panorama atual do turnover na América Latina

Causas macro da rotatividade

A dinâmica do mercado de trabalho latino-americano exerce uma influência direta na rotatividade de colaboradores. Desigualdade econômica, altos níveis de informalidade e instabilidade organizacional fazem com que profissionais busquem alternativas com melhores condições. Esses fatores estruturais reduzem vínculos de longo prazo e elevam o turnover de funcionários.

Além disso, estudos como o Regional Data Summary da Gallup indicam menor engajamento na América Latina: apenas 31% dos trabalhadores se sentem altamente comprometidos com seu trabalho, algo que contribui para menor permanência e aumento dos indicadores de turnover nas organizações.

Mudanças nas expectativas dos colaboradores

As novas gerações valorizam desenvolvimento contínuo, flexibilidade, saúde mental, reconhecimento e ambientes de trabalho positivos. Quando essas expectativas não são atendidas, os colaboradores tendem a buscar empresas mais alinhadas às suas aspirações, ampliando o controle de turnover como uma prioridade estratégica nas áreas de RH.

Pressão crescente por retenção de talentos

A competição por profissionais qualificados em áreas como tecnologia, finanças e marketing intensifica a necessidade de programas estruturados de retenção. Um relatório da Michael Page mostra que 70% dos líderes de negócio consideram que manter talentos é um dos temas mais críticos da gestão atual.

5 estratégias para reduzir o turnover

Para reduzir o turnover de forma consistente, é fundamental adotar ações estruturadas que fortaleçam o engajamento, aumentem a satisfação e criem condições reais para a permanência dos colaboradores. As cinco estratégias a seguir reúnem práticas comprovadas que ajudam o RH a atuar de forma preventiva, melhorar a experiência do colaborador e diminuir a perda de talentos ao longo do tempo.

 

Estratégia 1: Benefícios corporativos 

Como implementar benefícios flexíveis e personalizados?

Benefícios flexíveis permitem que colaboradores escolham opções alinhadas às suas realidades, algo essencial para reduzir o turnover relacionado à insatisfação com pacotes de remuneração indireta.

Por que importa?

Estudos da WTW mostram que empresas latino-americanas estão revisando benefícios para se manterem competitivas. Organizações que não evoluem rapidamente tendem a perder talentos para empresas com flexibilidade superior.

Dica prática:

Realize uma pesquisa interna estruturada para levantar prioridades: mobilidade, saúde, alimentação, flexibilidade, bem-estar ou trabalho remoto.

Exemplo cotidiano

Em uma sexta-feira de alta demanda, seu colaborador está exausto. Ao oferecer a possibilidade de trabalho remoto ocasional, a empresa reforça confiança e promove equilíbrio, elementos fundamentais para o engajamento.

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Estratégia 2: Desenvolvimento profissional

Como promover o desenvolvimento profissional contínuo? 

Capacitação, mentoria e trilhas de desenvolvimento estão entre os fatores mais valorizados por millennials e centennials.

Por que importa?

Profissionais qualificados tendem a permanecer em empresas que investem em formação, diminuindo o risco de tipos de turnover associados à estagnação na carreira.

Dica prática:

Crie programas internos de capacitação e incentive o uso de plataformas online de aprendizagem. O ideal é combinar formação técnica e desenvolvimento comportamental.

Exemplo cotidiano

Um colaborador demonstra interesse em design. Ao oferecer um curso de ilustração digital, a empresa faz com que esse colaborador possa aprimorar suas entregas, e também aumenta seu senso de pertencimento.

 

Estratégia 3: Ambiente de trabalho

Como criar um ambiente de trabalho mais positivo?

Um clima organizacional saudável combina colaboração, respeito, comunicação aberta e práticas consistentes de gestão.

Por que importa?

Ambientes motivadores reduzem a possibilidade de rotatividade voluntária e contribuem para uma taxa de turnover ideal dentro do planejamento de pessoas.

Dica prática:

Promova iniciativas de integração, team building e rituais de comunicação transparente, como reuniões abertas de alinhamento.

Exemplo cotidiano:

Um torneio interno ou atividade colaborativa entre áreas cria conexões reais e melhora a convivência, refletindo diretamente no engajamento.

 

Estratégia 4: Reconhecer e recompensar

Como reconhecer e recompensar o desempenho?

Reconhecimento estruturado faz parte dos principais motivadores de permanência no ambiente de trabalho.

Por que importa?

Pesquisas do Great Place To Work mostram que colaboradores reconhecidos tendem a permanecer mais tempo, reduzindo a taxa de turnover e elevando o engajamento.

Dica prática:

Utilize programas formais de reconhecimento: agradecimentos públicos, metas claras e recompensas aplicáveis, como um vale-presente

Exemplo cotidiano

Após fechar um contrato relevante, o colaborador é mencionado na reunião geral e recebe um vale-presente como o Pluxee Gift, que pode ser utilizado em milhares de estabelecimentos, como o colaborador preferir. Isso reforça o senso de valorização e incentiva um desempenho contínuo.

 

Estratégia 5: Equilíbrio da flexibilidade e da produtividade

Como equilibrar flexibilidade e produtividade?

Modelos híbridos ou flexíveis dão autonomia ao colaborador e tornam a rotina mais sustentável, ajudando em estratégias de como reduzir o turnover nas empresas.

Por que importa?

Empresas que oferecem flexibilidade têm menor incidência de turnover nas empresas, especialmente em áreas com alta competitividade por talentos.

Dica prática:

Avalie políticas de horário flexível, home office parcial ou semanas de trabalho comprimidas.

Exemplo cotidiano

Um colaborador precisa assistir ao recital da filha. A flexibilidade para ajustar sua agenda sem penalidades fortalece confiança e cria vínculos mais duradouros.

Como calcular o turnover na prática

Calcular a rotatividade é essencial para entender o impacto da saída de colaboradores e acompanhar tendências ao longo do tempo. A fórmula mais utilizada é simples:

Turnover = (Número de desligamentos no período ÷ Número médio de colaboradores) × 100

 

O número médio de colaboradores pode ser obtido somando o total de funcionários no início e no fim do período e dividindo por dois. Esse cálculo permite acompanhar variações mensais ou trimestrais, identificar áreas com maior saída de pessoal e comparar sua taxa de turnover com benchmarks do mercado. Com esses dados, é possível direcionar ações mais precisas de retenção e melhoria contínua.

Modelo básico de pesquisa interna sobre benefícios

Antes de reestruturar políticas de retenção, recomenda-se aplicar uma rápida pesquisa interna com perguntas objetivas. Ela pode ser enviada via formulário ou plataforma de comunicação interna.

Perguntas sugeridas:

  1. Quais benefícios atuais você considera mais relevantes para sua rotina?
  2. Quais benefícios você sente falta e acredita que fariam diferença no seu dia a dia?
  3. Como você avalia a flexibilidade atual do seu trabalho (horários, local, autonomia)?
  4. Que iniciativas de desenvolvimento profissional mais contribuem para seu crescimento?

Esse modelo pode funcionar como um ponto de partida para ajustes de curto e longo prazo.

Concluindo

Para enfrentar o turnover de forma estratégica, é essencial compreender o cálculo de turnover, boas práticas de retenção e expectativas reais dos colaboradores. Organizações que monitoram como calcular turnover e utilizam dados para guiar ações estruturadas tendem a alcançar resultados mais consistentes.

Turnover inferior a 12 meses costuma gerar custos elevados de integração, perda de conhecimento e desgaste das equipes. Por isso, combinar benefícios flexíveis, desenvolvimento contínuo, reconhecimento e flexibilidade é fundamental para manter equipes engajadas e produtivas.

Na prática:

  • Rotatividade elevada aumenta custos e reduz produtividade; medir taxas é o primeiro passo;
  • Benefícios personalizados, desenvolvimento contínuo e reconhecimento reduzem o turnover;
  • Flexibilidade de trabalho e clima colaborativo são diferenciais decisivos para retenção;
  • Implemente KPIs simples (turnover, tempo médio de permanência, eNPS) para acompanhar progresso;
  • Comece com pesquisas internas e um plano piloto de 3–6 meses para cada iniciativa.

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