mulher sorrindo para a câmera.

Dia Mundial da Saúde Mental: entenda a importância

4 Setembro 2025

Saiba como a data reforça a necessidade de empresas adotarem práticas que promovam o bem-estar emocional, fortalecendo a produtividade e a sustentabilidade dos negócios.

Celebrado no dia 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental é uma data que ganhou força ao longo dos anos como um convite à reflexão sobre como estamos cuidando do bem-estar psicológico, não apenas individualmente, mas também na sociedade e no ambiente de trabalho. 

Para as empresas, o tema deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade estratégica: além da atualização da NR-1, que agora torna obrigatória a identificação e gerenciamento de riscos psicológicos, pessoas saudáveis mentalmente são mais engajadas, produtivas e menos propensas a afastamentos ou rotatividade.

Pensando nessa necessidade, a Pluxee te convida a explorar neste post o porquê dessa data ser tão relevante, qual a importância da atenção à saúde mental e à segurança psicológica no trabalho e como gestores e equipes de RH podem atuar para promover um ambiente de trabalho mais saudável, humano e sustentável. Vem com a gente!

O que é o Dia Mundial da Saúde Mental?

O Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health — WFMH), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde então, a data é dedicada à conscientização sobre transtornos mentais, à redução do estigma sobre o tema e à defesa de políticas públicas que garantam acesso a cuidados adequados.

Todos os anos, um tema central é escolhido para direcionar os debates globais. Já foram abordados assuntos como depressão, ansiedade, prevenção do suicídio, saúde mental no trabalho, juventude e acesso universal a tratamentos. A ideia é promover diálogo, informação e engajamento para que governos, empresas e a sociedade civil avancem na construção de ambientes mais acolhedores.

Por que a saúde mental ganhou tanta relevância no trabalho?

Até pouco tempo atrás, o tema da saúde mental era visto como algo restrito ao âmbito pessoal, mas mudanças culturais, tecnológicas e sociais nos últimos anos trouxeram à tona a necessidade de ampliar o olhar. 

No ambiente corporativo, a discussão ganhou força por três motivos principais:

1 - Aumento dos casos de adoecimento psicológico

De acordo com dados da OMS, a depressão é hoje uma das principais causas de incapacidade laboral no mundo. No Brasil, o cenário é igualmente preocupante: os transtornos mentais e comportamentais já figuram entre as maiores causas de afastamentos previdenciários.

2 - Transformações no mundo do trabalho

O avanço da tecnologia, a aceleração das entregas e a necessidade de adaptação constante aumentaram a pressão sobre os colaboradores. A pandemia de COVID-19 intensificou essa realidade, revelando a fragilidade de muitas empresas diante da gestão do bem-estar emocional de seus times.

3 - Mudança nas expectativas dos colaboradores

As novas gerações que chegam ao mercado valorizam a qualidade de vida tanto quanto a remuneração. Empresas que não oferecem um ambiente saudável e equilibrado tendem a perder talentos para concorrentes mais atentos a essa demanda.

O papel das empresas na promoção da saúde mental

Pode parecer desafiador incluir ações de saúde mental no dia a dia, especialmente em cenários de orçamento limitado. Porém, é importante entender que cuidar da saúde emocional dos colaboradores não é apenas uma ação de responsabilidade social, mas também um investimento direto em produtividade, engajamento e redução de custos com afastamentos.

Quando falamos em como promover a saúde mental no trabalho, algumas responsabilidades essenciais que as empresas devem assumir incluem:

  • Criar um ambiente psicologicamente seguro: incentivar a troca de ideias sem medo de julgamentos ou retaliações;
  • Oferecer benefícios que apoiem o bem-estar: planos de saúde com cobertura psicológica, programas de apoio ao colaborador e até mesmo benefícios flexíveis que incluam terapias e atividades físicas;
  • Capacitar gestores: líderes preparados conseguem identificar sinais de sobrecarga, oferecer suporte e encaminhar para ajuda adequada;
  • Adotar políticas claras de equilíbrio entre vida pessoal e profissional: excesso de horas extras, demandas urgentes constantes e falta de previsibilidade são fatores de risco para o adoecimento.

Os impactos da saúde mental no desempenho organizacional

Cuidar da saúde mental vai muito além de evitar afastamentos. Existem ganhos concretos e mensuráveis para as organizações que investem nessa pauta. Entre eles:

Redução do absenteísmo

Colaboradores que recebem suporte adequado tendem a se ausentar menos, o que impacta diretamente a continuidade das operações.

Aumento da produtividade

Pessoas emocionalmente equilibradas conseguem manter maior foco, criatividade e capacidade de resolver problemas.

Retenção de talentos

Ambientes saudáveis reduzem a rotatividade e ajudam a construir uma reputação positiva da empresa como lugar para se trabalhar.

Clima organizacional mais positivo

A atenção à saúde mental contribui para relações mais colaborativas, menos conflitos e maior engajamento coletivo.

Como os profissionais de RH podem atuar

O RH é peça-chave para que a saúde mental seja tratada de forma estruturada e não apenas em ações pontuais. Algumas frentes de atuação incluem:

  • Mapeamento de riscos: identificar áreas ou equipes com maior índice de afastamentos ou relatos de sobrecarga;
  • Políticas de apoio: incluir diretrizes claras sobre acolhimento, flexibilização de jornadas e acesso a suporte psicológico;
  • Comunicação interna: promover campanhas de conscientização e combater estigmas, reforçando que pedir ajuda é um ato de coragem e não de fraqueza;
  • Benefícios estratégicos: negociar planos de saúde mais completos, oferecer programas de qualidade de vida e explorar alternativas de benefícios corporativos voltados ao bem-estar;
  • Parcerias especializadas: contar com empresas parceiras que facilitam o acesso a soluções que realmente atendam às necessidades dos colaboradores.

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Desafios enfrentados pelas pequenas e médias empresas

Se até mesmo em grandes corporações os investimentos em saúde mental podem ser um desafio, nas PMEs o tema pode ser ainda mais complicado. Muitas vezes, o gestor acumula funções, o RH é enxuto e os recursos são limitados. Porém, isso não significa que o tema deva ser deixado de lado.

Pelo contrário; em empresas menores, o impacto da ausência de um colaborador ou da alta rotatividade pode ser ainda mais prejudicial. Por isso, adotar práticas simples, mas consistentes, é fundamental. Exemplos:

  • Estimular pausas durante o expediente;
  • Garantir canais de escuta acessíveis;
  • Reconhecer conquistas e dar feedbacks construtivos;
  • Promover atividades de integração que fortaleçam vínculos.

Saúde mental no trabalho e a lei

No Brasil, a saúde mental no trabalho vem ganhando cada vez mais atenção também no campo jurídico: A Lei nº 14.831/2024, por exemplo, criou a certificação de Empresa Promotora da Saúde Mental, que reconhece organizações que adotam práticas de cuidado psicológico, combate ao assédio e iniciativas de bem-estar. 

Além disso, a Norma Regulamentadora n.º 1 (NR-1) foi atualizada para incluir a obrigatoriedade de identificar e gerenciar riscos psicossociais, como estresse, ansiedade e burnout, exigência que passou a valer integralmente a partir de maio de 2025.

Essas iniciativas de leis sobre saúde mental no trabalho sinalizam que o tema tende a se tornar cada vez mais regulamentado e priorizado, e empresas que se anteciparem sairão na frente.

Mesmo antes de obrigações legais mais rígidas, é importante lembrar que o país já conta com políticas públicas de apoio, como a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, além da Lei Janeiro Branco (Lei n.º 14.556/2023), que estimula campanhas de conscientização. 

Na prática, tudo converge para um ponto: empresas, independentemente do porte, precisam enxergar a saúde mental não apenas como responsabilidade social, mas como uma questão estratégica de gestão de pessoas e de sustentabilidade dos negócios.

O Dia Mundial da Saúde Mental como oportunidade para as empresas

O dia 10 de outubro pode ser um marco para empresas avaliarem suas práticas e repensarem sua cultura organizacional. É o momento ideal para:

  • Revisar políticas internas de jornada de trabalho, benefícios e apoio psicológico;
  • Organizar palestras, workshops ou rodas de conversa sobre temas como gestão do estresse, equilíbrio emocional e autocuidado;
  • Escutar os colaboradores, coletando percepções sobre o clima interno e pontos de melhoria;
  • Comunicar compromissos concretos, mostrando que a saúde mental não é apenas um discurso, mas parte da estratégia de gestão de pessoas.

Saúde mental da equipe e sucesso empresarial têm tudo a ver!

O Dia Mundial da Saúde Mental é um chamado para que empresas de todos os portes assumam seu papel na promoção de um ambiente de trabalho saudável. Para profissionais de RH e gestores de pequenas e médias empresas, a mensagem é clara: cuidar da saúde emocional dos colaboradores é cuidar da própria sustentabilidade do negócio.

Investir em ações, políticas e benefícios voltados ao bem-estar não apenas reduz afastamentos e melhora o desempenho, como fortalece a cultura organizacional, aumenta a retenção de talentos e posiciona a empresa como empregadora de referência também.

Em um mercado cada vez mais competitivo, a saúde mental deixou de ser apenas uma pauta de responsabilidade social e passou a ser uma estratégia de gestão inteligente. E o dia 10 de outubro é um ótimo ponto de partida para dar mais visibilidade a essa causa e transformar intenções em práticas reais.

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