PluxeeCast: o futuro do vale-transporte e sua importância para o RH

O vale-transporte é obrigatório por lei desde a década de 1980. Um dos mais valorizados pelos trabalhadores, o benefício é tema do novo episódio do #PluxeeCast. Para falar sobre o assunto, convidamos Rodrigo Belline, gerente comercial de vale-transporte da Pluxee Brasil, e Paulo Tarso, presidente da Associação Brasileira de Apoio e Estudo da Bilhetagem e Arrecadação nos Serviços Públicos de Transporte Coletivo de Passageiros (ABASP).

A conversa foi gravada diretamente no CONARH e mediada por Amanda Serra, do time de comunicação da Pluxee Brasil. 

No papo, eles destacam como esse direito se tornou essencial para o deslocamento diário de milhões de brasileiros, especialmente na região metropolitana de São Paulo, onde o transporte público é um dos destaques da mobilidade urbana. 

Paulo ressalta, inclusive, que o vale-transporte é mais do que um cartão ou crédito. É uma solução que garante cidadania, acesso ao trabalho e regularidade no transporte público. “O trabalhador que utiliza o vale-transporte é o mais assíduo no transporte coletivo, e por isso, precisa de um sistema eficiente, confiável e de qualidade”, reforçou.

Pluxee e a aquisição da Benefício Fácil

Durante o PluxeeCast, Rodrigo destacou ainda um marco importante para a Pluxee Brasil: a aquisição da Benefício Fácil em 2025, plataforma tecnológica especializada na gestão e aquisição do benefício de vale-transporte. Fundada em São Paulo em 2004, ela oferece uma solução integrada para gestores de RH, combinando transporte e benefícios de alimentação de terceiros em um único sistema (simplificado e eficiente). 

Esse movimento fortaleceu a presença da empresa no setor de mobilidade, unindo expertise em alimentação e refeição com inteligência na gestão do vale-transporte.

O resultado foi rápido: já nos primeiros meses, houve um crescimento de 30% no volume de comercialização do benefício. “Hoje, o mercado já reconhece a Pluxee como um player estratégico também em vale-transporte”, destacou Belline.

Bilhetagem digital: do papel ao futuro da mobilidade

O transporte público vive um processo de digitalização irreversível. Se antes o vale-transporte era entregue em papel ou fichas, hoje está no cartão eletrônico e caminha para QR Codes, aplicativos e até reconhecimento facial, inovando ainda mais a bilhetagem digital e consequentemente, o futuro da mobilidade.

 Paulo Tarso comparou: “assim como o relógio deixou de ser analógico para se tornar digital, o vale-transporte também mudou, mas não deixou de existir. O futuro é digital, mas o direito permanece”, diz.

Essa evolução não apenas facilita a vida do trabalhador, mas também traz ganhos de gestão para o RH, como roteirização de trajetos, compra assertiva de créditos e relatórios detalhados de utilização.

Riscos de uma gestão descuidada

O episódio também alertou para os riscos trabalhistas de uma gestão ineficiente. Quando empresas optam por pagar o benefício em dinheiro, correm o risco de o valor ser considerado salário, além de perderem o controle de uso e a vantagem da integração intermodal do transporte público.

“Garantir que o vale-transporte seja disponibilizado corretamente protege tanto o colaborador quanto a empresa, além de gerar economia”, explicou Belline.

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Mobilidade humana: o futuro do benefício

O conceito de “mobilidade humana” também guiou a conversa: mais do que deslocar pessoas, é preciso pensar no bem-estar de quem passa horas no trajeto casa-trabalho. O futuro do vale-transporte está ligado à integração de diferentes modais, como o ônibus, metrô, bicicleta, patinete e aplicativos em um único ecossistema.

Para Tarso, o próximo passo é o Mobility as a Service (MaaS), em que a mobilidade será oferecida como serviço integrado, garantindo flexibilidade e inclusão para todos os cidadãos.

Conclusão

O vale-transporte continua sendo um dos benefícios mais estratégicos para as empresas e indispensável para os trabalhadores brasileiros. Sua gestão eficiente vai além da obrigação legal: gera economia, fortalece a segurança jurídica e, principalmente, impacta diretamente o bem-estar e a produtividade.

Na visão da Pluxee e da ABASP, cuidar da mobilidade é cuidar da vida das pessoas e isso significa, ao mesmo tempo, cuidar do futuro do trabalho.

E aí, gostou do papo? Quer ouvir mais histórias e reflexões sobre o tema? Acompanhe o episódio completo do nosso podcast. Até a próxima!