Jovem profissional trabalha em home office com horário flexível

O que torna um trabalho ideal para Millennials e Gen Z?

20 Junho 2025

Bem-estar, propósito, flexibilidade e uma cultura saudável: descubra como atrair jovens talentos.

“Meu pai trabalhou 30 anos na mesma empresa. Eu nem cheguei aos 30 e já passei por cinco empregos diferentes.” Essa frase, comum em qualquer conversa de família, resume em poucas palavras uma das maiores mudanças do mundo do trabalho atual: o que entendemos por “trabalho ideal” já não é o mesmo.

As novas gerações, principalmente Millennials e Gen Z, chegaram ao mercado de trabalho com outras prioridades, outras formas de se relacionar com o trabalho e, principalmente, outras expectativas. Um bom salário ou estabilidade já não são suficientes. Hoje, quem nasceu entre os anos 1980 e 2000 busca propósito, bem-estar, flexibilidade e crescimento. 

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Por que repensar o que é um emprego ideal é importante?

Falar sobre “emprego ideal” já não é apenas um exercício filosófico ou romântico — é uma necessidade estratégica. As novas gerações representam o presente e o futuro do talento e estão mudando profundamente as dinâmicas do mercado.

Segundo o relatório Deloitte 2025, mais de 50% da força de trabalho global é composta por Millennials e Gen Z. Na América Latina, os números são ainda mais impressionantes: em países como Peru, Chile ou Brasil, pessoas com menos de 35 anos representam entre 40% e 60% da população economicamente ativa.

Diferente das gerações anteriores, esses grupos não se contentam com estabilidade ou status social. Eles se movem por valores, bem-estar e pertencimento. E, se não encontram isso, vão embora — não porque “não querem trabalhar”, como se diz injustamente, mas porque não aceitam condições que prejudiquem sua saúde mental e sua qualidade de vida.

Do sacrifício ao sentido: como a visão sobre o trabalho mudou

Por muito tempo, trabalhar significava esforço constante, regras rígidas e permanecer anos no mesmo cargo. Era a forma de “ganhar a vida”. Para as novas gerações, esse paradigma já não faz sentido.

Em um mundo marcado por crise climática, avanços tecnológicos acelerados, pandemia e incertezas econômicas, o trabalho não pode ser mais um fardo.

Para Millennials e Gen Z, o emprego no qual vale a pena se comprometer é aquele que:

  • Tem sentido pessoal e impacto positivo na comunidade;
  • Não consome todo o seu tempo ou sua vida;
  • Permite aprendizado e crescimento real;
  • É justo, inclusivo e transparente.

E isso não é só preferência: é um novo tipo de contrato entre pessoas e empresas, em que a motivação não vem apenas de bônus ou promoções, mas da coerência entre discurso e prática.

O que as novas gerações procuram nas empresas?

Embora não se possa generalizar, há características que se repetem nas respostas de jovens quando perguntados sobre o trabalho ideal. Veja os principais fatores, com base em pesquisas recentes e experiências reais:

1. Propósito e valores alinhados

Uma das maiores diferenças entre gerações está no motivo pelo qual se trabalha. Millennials e Gen Z querem trabalhar em empresas com propósito claro, autêntico e coerente com suas ações. Desejam fazer parte de algo com impacto — seja social, ambiental ou comunitário.

Segundo a Deloitte, 44% da Gen Z e 37% dos Millennials já recusaram uma vaga ou deixaram um emprego por não se identificarem com os valores da empresa.

Empresas precisam integrar seu propósito à cultura e às decisões do dia a dia — não basta uma “missão” no site institucional.

2. Flexibilidade como regra, não como exceção

Flexibilidade nos horários, formatos e locais de trabalho já não é diferencial — é expectativa básica. Modelos híbridos, jornadas adaptáveis e autonomia para gerenciar o tempo são fundamentais para atrair e reter jovens talentos.

Uma pesquisa da ADP Research mostrou que 64% dos jovens preferem ficar desempregados a aceitar um trabalho que afete negativamente sua saúde mental ou seu bem-estar.

Na América Latina, essa demanda muitas vezes esbarra em culturas corporativas tradicionais, onde "cumprir horário" ainda é sinônimo de comprometimento. Mas empresas que adotam modelos flexíveis relatam maior produtividade e satisfação.

3. Bem-estar integral como parte da proposta de emprego

O burnout deixou de ser uma questão individual para se tornar preocupação organizacional. Millennials e Gen Z não toleram ambientes tóxicos, jornadas exaustivas ou falta de limites.

Eles valorizam ações concretas para promover bem-estar emocional, físico e mental:

Licenças estendidas ou flexíveisEspaços para desconexão digitalApoio psicológicoProgramas de mindfulness, alimentação saudável e esporte

A Pluxee ajuda empresas a oferecer benefícios alinhados a essas demandas: alimentação saudável, programas de bem-estar e ferramentas para uma vida mais equilibrada.

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4. Desenvolvimento profissional contínuo

Aprender constantemente é essencial. Jovens profissionais valorizam empresas que oferecem capacitação, oportunidades de mudança de função, novos desafios e evolução sem precisar mudar de empresa a cada dois anos.

Capacitações tradicionais não bastam. Eles buscam:

  • Aprendizado prático
  • Mentorias
  • Experiências de liderança colaborativa
  • Feedback contínuo

Empresas com mobilidade interna, projetos interdisciplinares e foco em upskilling digital têm vantagem competitiva na disputa pelos melhores profissionais.

5. Cultura organizacional autêntica e horizontal

Cultura importa e muito. Jovens querem ambientes onde possam se expressar, propor ideias, serem ouvidos e participar de decisões.

Diversidade, equidade e inclusão são essenciais. Mas também é fundamental a horizontalidade: preferem líderes acessíveis, times colaborativos e decisões compartilhadas. Chefes autoritários e distantes perderam espaço.

Uma cultura saudável se constrói no dia a dia: na forma como celebram conquistas, lidam com erros e comunicam decisões. E se sustenta com coerência.

6. Remuneração justa e benefícios personalizados

O salário continua sendo importante, mas não é mais o único critério. Jovens valorizam justiça e transparência salarial — e também os benefícios oferecidos.

Benefícios relacionados à alimentação, saúde, transporte, tempo livre, formação, voluntariado e bem-estar são decisivos para aceitar ou permanecer em um emprego.

A chave está na personalização: diferentes perfis valorizam coisas diferentes. Uma proposta variada e flexível, como a da Pluxee, permite maior adesão, satisfação e engajamento.

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O que as empresas podem fazer para atrair jovens talentos?

Adaptar-se não exige mudar tudo de uma vez — mas é essencial avaliar o que está funcionando, o que não está e o que pode melhorar.

Ações práticas incluem:

  • Ouvir ativamente: realizar pesquisas internas, abrir espaços de diálogo e entender o que o público jovem valoriza.
  • Revisar os benefícios atuais: muitas empresas oferecem benefícios que ninguém usa. É preciso atualizar a proposta de acordo com a geração, estágio de vida ou função.
  • Apostar na flexibilidade: oferecer modelos híbridos, jornadas adaptadas e mais autonomia.
  • Formar lideranças preparadas: líderes que inspiram, apoiam e sabem lidar com equipes diversas.
  • Comunicar com transparência: reconhecer erros, mostrar avanços e alinhar discurso e prática.
  • Investir em bem-estar: desde benefícios concretos até mudanças culturais para promover o cuidado integral.

A Pluxee apoia muitas empresas na América Latina nesse processo, oferecendo soluções que impactam diretamente o bem-estar e a motivação das pessoas.

Conclusão: construindo juntos o trabalho ideal do futuro

As novas gerações não vieram para “quebrar tudo” — vieram para ressignificar o trabalho. Para trazer à tona conversas antes evitadas: saúde mental, equilíbrio entre vida e trabalho, justiça organizacional, propósito.

Ignorá-las não é uma opção. Escutá-las, aprender com elas e evoluir juntos é uma oportunidade de construir empresas mais humanas, resilientes e sustentáveis.

Afinal, o trabalho ideal não precisa ser um privilégio de poucos — pode ser uma realidade construída passo a passo por qualquer organização que decida ir além do salário e do cargo.

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