
10 dados sobre como o mundo do trabalho mudou nos últimos 25 anos
13 Junho 2025
O trabalho já não é mais como era antes: a hierarquia rígida, as portas fechadas, os horários fixos e a papelada foram substituídos por ambientes mais horizontais, portas abertas, flexibilidade e digitalização. Quer saber o que mais mudou?
Comparar uma cena do mundo do trabalho em 2025 com uma do ano 2000 pode dar a impressão de que se passaram bem mais que 25 anos: digitalização, trabalho remoto, iniciativas de team building e novas ofertas em benefícios para funcionários são algumas das transformações que se consolidaram nesse último quarto de século.
Não é surpresa para ninguém que, nas últimas duas décadas e meia, o mundo do trabalho passou por uma mudança profunda, impulsionada por tecnologias emergentes, globalização, pandemia, aumento da longevidade e novas prioridades humanas.
Por isso, neste artigo vamos mostrar tudo o que mudou — e o que ainda está mudando — no mundo corporativo.
É importante destacar que essas mudanças não impactaram apenas o como trabalhamos, mas também o porquê trabalhamos. Na Pluxee, acreditamos que compreender essas transformações é essencial para oferecer soluções de bem-estar, benefícios e incentivos alinhados às novas realidades do trabalho no mundo todo.
1. A digitalização acelerada
No início do século XXI, como agora com a Inteligência Artificial, instalou-se o pânico: a tecnologia começou a automatizar tarefas rotineiras, e muitos pensaram que seriam substituídos (o mesmo aconteceu no século XIX com a Revolução Industrial). No entanto, esse avanço, em vez de eliminar empregos, transformou suas funções — o que está acontecendo também com a IA.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, estima-se que a digitalização criará 97 milhões de novos cargos até 2025, mesmo com a extinção de 85 milhões de empregos tradicionais. No Brasil, esse fenômeno é bem evidente: 60% das empresas de médio porte já automatizam processos de RH (PwC Brasil, 2023).
Por isso, é essencial que equipes — especialmente as lideranças — compreendam a importância da digitalização, da capacitação constante e da atualização frente às exigências tecnológicas de cada setor. Ignorar a velocidade dessas mudanças pode deixar a empresa para trás diante de um concorrente mais inovador.
2. O crescimento global do emprego
Dados do Banco Mundial mostram que a população economicamente ativa cresceu de 2,96 bilhões (2002) para 3,65 bilhões (2021). A explicação? O crescimento demográfico: mais pessoas em idade de trabalhar. Soma-se a isso o aumento da participação feminina na força de trabalho, a urbanização e os avanços tecnológicos, que ampliaram a oferta de mão de obra.
Na América Latina, esse crescimento veio acompanhado de uma maior profissionalização, especialmente no Peru e no Chile, onde a escolaridade média dos trabalhadores aumentou quase 3 anos em duas décadas (OCDE, 2023).
3. Mais anos de trabalho, mais experiência
A OCDE aponta que a vida laboral efetiva subiu de 34 para 38 anos desde 2000. No Uruguai, por exemplo, a participação de pessoas com mais de 60 anos passou de 22% em 2000 para 36% em 2023 (INE Uruguai).
Isso desafia o modelo tradicional de aposentadoria precoce e valoriza a experiência e a capacidade de adaptação contínua. Empresas que promovem a diversidade — tanto de gênero quanto geracional — ganham em reputação e enriquecem com as diferentes visões e formas de trabalhar.
4. O boom da economia freelance
Plataformas como Upwork, Workana e Freelancer.com possibilitaram que milhares de profissionais no Brasil e no Peru trabalhem de forma autônoma, sem vínculo empregatício direto.
Segundo a Statista (2023), 30% dos trabalhadores na América Latina atuam em algum tipo de "economia gig". Isso exige novas formas de avaliar desempenho, benefícios e vínculo com as organizações. Entre os diversos tipos de trabalho, um colaborador freelancer pode representar tanto um desafio quanto uma oportunidade interessante para os negócios.
5. Diversidade e inclusão como eixo estratégico
Como já dissemos: quanto mais olhares e formas de pensar, mais rica é a organização. O Boston Consulting Group revelou que equipes diversas geram 19% mais receita por inovação.
No Chile, a Lei 21.275 obriga empresas com mais de 100 funcionários a ter um gestor de inclusão. No Brasil, empresas como Natura e Ambev publicam anualmente indicadores sobre equidade de gênero, raça e orientação sexual, mostrando avanços consistentes.
Se o mundo é diverso, seus clientes também são — e isso pede múltiplas perspectivas sobre como oferecer seu produto ou serviço.
6. Flexibilidade como novo padrão
Adeus aos empregos rígidos e autoritários: hoje, a flexibilidade é a regra. O trabalho remoto deixou de ser privilégio e virou expectativa.
No Uruguai, 66% dos trabalhadores dizem que não aceitariam um emprego sem ao menos um dia remoto por semana (Equipos Consultores, 2024). No Chile, 49% preferem um modelo híbrido, frente a 26% que optam pelo remoto total (Laborum, 2023). No Peru, a Lei 31572 regula o trabalho remoto e garante compensações.
Independentemente do formato, as empresas precisam entender que os colaboradores não vivem para trabalhar — trabalham para viver. Se as tarefas são entregues no remoto, por que exigir presença física?
A flexibilidade é ainda mais valiosa para quem precisa cuidar de outra pessoa, como filhos, idosos ou pessoas com deficiência.
7. Adaptabilidade como competência crítica
Segundo o LinkedIn (2024), a adaptabilidade está entre as cinco habilidades mais valorizadas, ao lado de pensamento crítico, comunicação, liderança e letramento digital.
Essa habilidade é vital em tempos de mudanças como a pandemia, o avanço da IA e a reconfiguração do trabalho presencial. Organizações que não adaptam sua cultura, benefícios e estrutura perdem competitividade.
É fundamental que líderes se perguntem:
- Estou sendo flexível?
- Estou oferecendo benefícios adequados aos meus colaboradores?
- A minha organização valoriza a capacitação contínua?
- Meu ambiente de trabalho é realmente bom?
- Com que frequência reviso as políticas de bem-estar e benefícios?
8. Bem-estar integral como prioridade organizacional
Nos últimos 25 anos, o bem-estar passou a ser um pilar estratégico nas empresas. Pesquisas do MIT Sloan Management Review mostram que empresas com programas robustos de bem-estar têm 21% mais produtividade e 65% menos rotatividade.
Empresas como Antel e Zonamerica (Uruguai), Backus (Peru), BCI (Chile) e Bradesco (Brasil) investem em saúde mental, esportes, alimentação saudável e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Hoje, qualquer candidato compara os pacotes de benefícios antes de decidir onde trabalhar.
9. A revolução silenciosa dos benefícios trabalhistas
Não é impressão, é fato: no Brasil, 62% das empresas aumentarão seus investimentos em benefícios em 2025, e mais de 90% dos colaboradores exigem benefícios personalizáveis (Pluxee Brasil, 2024).
No Chile, um estudo da PageGroup mostrou que 68% dos trabalhadores preferem benefícios a um aumento salarial direto. No Peru, a compensação por despesas de home office já é uma obrigação legal. No Uruguai, empresas públicas e de tecnologia oferecem bem-estar com yoga, nutrição e espaços de descanso — ações que aumentam a satisfação no trabalho (Informe CUTI, 2023).
10. O surgimento de novas profissões
Como já vimos, muitos cargos sumiram, mas outros surgiram e ganharam destaque. Profissões como Community Manager, Data Scientist, Influenciador Digital e Especialista em SEO seriam incompreensíveis nos anos 90 — hoje, estão entre as mais valorizadas.
De Sodexo a Pluxee: uma nova geração de soluções para o trabalho
A transformação do mundo do trabalho exigiu uma evolução da nossa proposta. A Pluxee nasceu como uma evolução natural da Sodexo Benefícios e Incentivos, indo além dos vales alimentação para se tornar um ecossistema digital de benefícios personalizáveis, incentivos, reconhecimento e bem-estar.
E não apenas oferecemos benefícios — nós os vivemos internamente: nossos colaboradores têm flexibilidade, cartão vale-alimentação (Pluxee Alimentação), apoio psicológico (Pluxee Cuida), benefício academia (Wellhub) e muitos outros benefícios que transformam a experiência no trabalho.
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Adaptar-se ou ficar para trás
Num mundo onde o trabalho muda todos os dias, adaptar-se não é uma vantagem — é uma necessidade. Empresas que entendem essa transformação e oferecem benefícios modernos, incentivos que reconhecem o esforço real e experiências de trabalho mais humanas são as que atraem, motivam e retêm os melhores talentos.
Na Pluxee, acreditamos que o futuro do trabalho é flexível, empático, personalizado e sustentável. Um futuro em que colaboradores e líderes desenvolvam habilidades interpessoais e entendam que o trabalho é um meio — não um fim.
Por isso, seguimos ao lado das empresas no desenho de ambientes de trabalho onde todas as pessoas possam crescer, serem reconhecidas e viver melhor.
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